Adenocarcinoma versus carcinoma epidermóide: análise de 306 pacientes em hospital universitário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tercioti-Junior,Valdir
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Lopes,Luiz Roberto, Coelho-Neto,João de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202011000400005
Resumo: RACIONAL: A literatura médica tem registrado aumento progressivo e significativo da prevalência do adenocarcinoma do esôfago nos últimos anos e este fato tem importância epidemiológica nos tratamentos a serem instituídos, na evolução e prognóstico dos doentes. OBJETIVO: Analisar dados epidemiológicos dos carcinomas epidermóides e adenocarcinomas. MÉTODOS: Estudo retrospectivo dos tumores de esôfago em hospital universitário analisando a prevalência dos carcinomas epidermóides e adenocarcinomas, suas respectivas localizações, tipos histopatológicos, os hábitos, as características de cor, sexo, idade e procedência dos doentes. Foram revistos os prontuários dos doentes operados e tratados por adenocarcinomas e carcinomas epidermóides do esôfago no período de 1983 a 2010. RESULTADOS: Foram estudados 306 doentes assim distribuídos: 192 (62,7%) portadores de carcinoma espinocelular e 114 (37,3%) de adenocarcinoma de esôfago. Todos foram submetidos à ressecção cirúrgica (esofagectomia) com intenção curativa. Entre os casos com carcinoma espinocelular os dados obtidos foram: 80,7% brancos, 11,5% pardos, 7,8% negros, 88,0% do gênero masculino, 12,0% do feminino, média de idade 54,7 anos, 88,0% tabagistas e 77,7% etilistas. Entre os doentes com adenocarcinoma os dados obtidos foram: 92,1% brancos, 6,1% pardos, 1,8% negros, 85,1% homens, 14,9% mulheres, média de idade 57,9 anos, 66,7% tabagistas e 45,6% etilistas. CONCLUSÃO: O adenocarcinoma de esôfago tem apresentado incidência mais elevada nos últimos anos e este fato tem importância epidemiológica, nos tratamentos a serem instituídos, na evolução e prognóstico dos doentes.
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