Estenose esofágica por uso de sonda nasogástrica: reflexão sobre o uso indiscriminado
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202011000300002 |
Resumo: | RACIONAL: A sonda nasogástrica é frequentemente empregada por clínicos e cirurgiões para diversos fins. No entanto, são descritas complicações de seu uso, sendo a estenose esofágica a mais grave, com grande morbidade, passível de prevenção e tratamento eficazes. OBJETIVO: Analisar o perfil clínico-epidemiológico, o tratamento e seus resultados, nos pacientes com esta complicação. MÉTODOS: Análise retrospectiva de 26 pacientes que apresentavam registros completos de idade, sexo, etiologia e duração da sondagem gástrica, co-morbidades e operações prévias, bem como do tratamento empregado e evolução, precoce e tardia, e classificados de acordo com a escala de resultados de Karnofsky, após seguimento médio de 28 meses. RESULTADOS: A maioria eram homens (76,9%), com idade média de 47 anos e tempo médio de sondagem nasogástrica de 19 dias, sendo que 69,2% eram pacientes cirúrgicos e apenas 26,9% apresentavam doença do refluxo gastroesofágico. Todos foram tratados com dilatações esofágicas auxiliado por endoscopia digestiva e 61,5% foram submetidos a tratamento cirúrgico. Os resultados precoces foram excelentes em 46,2%, bons em 34,6% e regulares em 19,2%. Os resultados tardios foram excelentes em 42,4%, bons em 30,7% e regulares em 26,9%. CONCLUSÕES: O uso da sonda nasogástrica deve ser criterioso e restrito a casos selecionados, o que previne a ocorrência de estenose esofágica, que, quando presente, pode ser tratada de maneira eficaz através de dilatações do esôfago, com ou sem operação associada, a depender de cada caso. |
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