Operações laparoscópicas conservadoras do baço para tratar dor esplênica por isquemia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Petroianu,Andy
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Cabezas-Andrade,Marco Antonio, Berindoague Neto,René
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202007000100004
Resumo: RACIONAL: Desde 1979 este grupo de autores executa esplenectomia conservadora através de esplenectomia sub-total e autotransplante esplênico. Estes procedimentos foram realizados em mais de 300 pacientes para tratar diferentes condições patológicas. OBJETIVO: Apresentar proposta original e inédita em seres humanos de esplenectomia subtotal, preservando apenas o pólo superior do baço por via laparoscópica e esplenectomia total complementada por implante autógeno de tecido esplênico, também pela via laparoscópica, como nova forma de tratamento da dor severa devida à isquemia do baço. MÉTODOS: Três pacientes com intensa dor no hipocôndrio esquerdo foram submetidos a grande número de exames para concluir que sua dor era provocada por isquemia de parte do baço. A dor era resistente a todos os métodos conservadores utilizados. Decidiu-se, então, pelo tratamento cirúrgico por meio da esplenectomia subtotal, preservando o pólo superior do baço suprido pelos vasos esplenogástricos em dois casos, e esplenectomia total complementada por implante no omento maior de 20 fragmentos retirados desse baço, no terceiro caso. As três operações foram realizadas por via laparoscópica. Os três doentes foram acompanhados com exames hematológicos, imunológicos, tomográficos e cintilográficos. RESULTADOS: Esses procedimentos foram conduzidos sem risco para os paciente e com sangramento mínimo. Não houve dificuldade técnica nem complicações per ou pós-operatórias. No seguimento, não foram constatadas anormalidades, comprovando-se a vitalidade e a função dos remanescentes esplênicos. A dor esplênica desapareceu desde o dia da operação e não retornou durante o período de acompanhamento. CONCLUSÃO: A esplenectomia subtotal e os auto-implantes esplênicos são factíveis por via laparoscópica, de maneira segura para os doentes e devem deve ser considerados no tratamento da dor de origem isquêmica do baço.
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