Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saude em Debate |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042018000500174 |
Resumo: | RESUMO Apresenta-se a situação das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) na Atenção Primária à Saúde (APS) brasileira, seus problemas e estratégias de enfrentamento. Foram analisados bancos de dados, legislação, normas e relatórios governamentais, confrontados com pesquisas, sobretudo o primeiro inquérito nacional independente sobre PIC. Em 2017 e 2018, 29 modalidades de PIC foram institucionalizadas no Sistema Único de Sáude (SUS). Segundo dados oficiais, elas se expandiram e foram ofertadas por 20% das equipes de APS em 2016, em 56% dos municípios, mas o inquérito encontrou oferta só em 8% deles. Tal discrepância deve-se provavelmente ao registro/divulgação dos dados: um profissional, ao registrar uma vez o exercício de uma PIC, converte seu município em ofertante nas estatísticas governamentais. Quase 80% das PIC ocorrem na APS, sendo mais comuns: práticas corporais, plantas medicinais, acupuntura e homeopatia. Há pouca regulamentação nacional da formação e prática em PIC. A maioria dos praticantes é profissional convencional da APS, por iniciativa própria, desempenhando papel de destaque na (pouca) expansão. A inserção do tema no ensino é incipiente, e há pesquisas na área, porém poucas publicações. Estratégias de institucionalização das PIC na APS envolvem estímulo federal aos municípios, via profissionais competentes, matriciamento, educação permanente e ação governamental para sua inserção na formação profissional. |
id |
CBES-1_9241dd5929508b7020c67d87864d50a5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-11042018000500174 |
network_acronym_str |
CBES-1 |
network_name_str |
Saude em Debate |
repository_id_str |
|
spelling |
Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileiraTerapias complementaresAtenção Primária à SaúdeDesenvolvimento de pessoalRESUMO Apresenta-se a situação das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) na Atenção Primária à Saúde (APS) brasileira, seus problemas e estratégias de enfrentamento. Foram analisados bancos de dados, legislação, normas e relatórios governamentais, confrontados com pesquisas, sobretudo o primeiro inquérito nacional independente sobre PIC. Em 2017 e 2018, 29 modalidades de PIC foram institucionalizadas no Sistema Único de Sáude (SUS). Segundo dados oficiais, elas se expandiram e foram ofertadas por 20% das equipes de APS em 2016, em 56% dos municípios, mas o inquérito encontrou oferta só em 8% deles. Tal discrepância deve-se provavelmente ao registro/divulgação dos dados: um profissional, ao registrar uma vez o exercício de uma PIC, converte seu município em ofertante nas estatísticas governamentais. Quase 80% das PIC ocorrem na APS, sendo mais comuns: práticas corporais, plantas medicinais, acupuntura e homeopatia. Há pouca regulamentação nacional da formação e prática em PIC. A maioria dos praticantes é profissional convencional da APS, por iniciativa própria, desempenhando papel de destaque na (pouca) expansão. A inserção do tema no ensino é incipiente, e há pesquisas na área, porém poucas publicações. Estratégias de institucionalização das PIC na APS envolvem estímulo federal aos municípios, via profissionais competentes, matriciamento, educação permanente e ação governamental para sua inserção na formação profissional.Centro Brasileiro de Estudos de Saúde2018-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042018000500174Saúde em Debate v.42 n.spe1 2018reponame:Saude em Debateinstname:Centro Brasileiro de Estudos de Saudeinstacron:CBES10.1590/0103-11042018s112info:eu-repo/semantics/openAccessTesser,Charles DalcanaleSousa,Islandia Maria Carvalho deNascimento,Marilene Cabral dopor2018-12-06T00:00:00Zoai:scielo:S0103-11042018000500174Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-1104&lng=en&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@saudeemdebate.org.br2358-28980103-1104opendoar:2018-12-06T00:00Saude em Debate - Centro Brasileiro de Estudos de Saudefalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira |
title |
Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira |
spellingShingle |
Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira Tesser,Charles Dalcanale Terapias complementares Atenção Primária à Saúde Desenvolvimento de pessoal |
title_short |
Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira |
title_full |
Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira |
title_fullStr |
Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira |
title_full_unstemmed |
Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira |
title_sort |
Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira |
author |
Tesser,Charles Dalcanale |
author_facet |
Tesser,Charles Dalcanale Sousa,Islandia Maria Carvalho de Nascimento,Marilene Cabral do |
author_role |
author |
author2 |
Sousa,Islandia Maria Carvalho de Nascimento,Marilene Cabral do |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Tesser,Charles Dalcanale Sousa,Islandia Maria Carvalho de Nascimento,Marilene Cabral do |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Terapias complementares Atenção Primária à Saúde Desenvolvimento de pessoal |
topic |
Terapias complementares Atenção Primária à Saúde Desenvolvimento de pessoal |
description |
RESUMO Apresenta-se a situação das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) na Atenção Primária à Saúde (APS) brasileira, seus problemas e estratégias de enfrentamento. Foram analisados bancos de dados, legislação, normas e relatórios governamentais, confrontados com pesquisas, sobretudo o primeiro inquérito nacional independente sobre PIC. Em 2017 e 2018, 29 modalidades de PIC foram institucionalizadas no Sistema Único de Sáude (SUS). Segundo dados oficiais, elas se expandiram e foram ofertadas por 20% das equipes de APS em 2016, em 56% dos municípios, mas o inquérito encontrou oferta só em 8% deles. Tal discrepância deve-se provavelmente ao registro/divulgação dos dados: um profissional, ao registrar uma vez o exercício de uma PIC, converte seu município em ofertante nas estatísticas governamentais. Quase 80% das PIC ocorrem na APS, sendo mais comuns: práticas corporais, plantas medicinais, acupuntura e homeopatia. Há pouca regulamentação nacional da formação e prática em PIC. A maioria dos praticantes é profissional convencional da APS, por iniciativa própria, desempenhando papel de destaque na (pouca) expansão. A inserção do tema no ensino é incipiente, e há pesquisas na área, porém poucas publicações. Estratégias de institucionalização das PIC na APS envolvem estímulo federal aos municípios, via profissionais competentes, matriciamento, educação permanente e ação governamental para sua inserção na formação profissional. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042018000500174 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042018000500174 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/0103-11042018s112 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde |
publisher.none.fl_str_mv |
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde |
dc.source.none.fl_str_mv |
Saúde em Debate v.42 n.spe1 2018 reponame:Saude em Debate instname:Centro Brasileiro de Estudos de Saude instacron:CBES |
instname_str |
Centro Brasileiro de Estudos de Saude |
instacron_str |
CBES |
institution |
CBES |
reponame_str |
Saude em Debate |
collection |
Saude em Debate |
repository.name.fl_str_mv |
Saude em Debate - Centro Brasileiro de Estudos de Saude |
repository.mail.fl_str_mv |
revista@saudeemdebate.org.br |
_version_ |
1754208999318749184 |