Saúde mental e visibilidade: efeitos de uma produção audiovisual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Klunck,Fernanda
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Oliveira,Rafael Wolski de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Saude em Debate
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042020000700045
Resumo: RESUMO O pensamento manicomial ainda está presente na sociedade atribuindo um lugar aos ‘insanos’ que, historicamente, propicia a exclusão e a desvalorização de seus saberes. Cabe aos profissionais da saúde mental trabalhar também com esses discursos buscando afirmar a humanidade das pessoas em sofrimento psíquico. Com isso, esta pesquisa investigou se o dispositivo de produção audiovisual contribui para a saúde e a visibilidade dos usuários de saúde mental. Os participantes são usuários do Grupo Viver do Centro de Atenção Psicossocial II Capilé (Caps II Capilé) que fazem parte do processo de elaboração e divulgação do documentário ‘Retratos do cotidiano da saúde mental brasileira’. A pesquisa qualitativa utilizou o método de observação participante e entrevistas semiestruturadas, submetidas à Análise de Conteúdo, resultando nas seguintes categorias: ‘encontro com o lugar da loucura’, ‘processo de produção do documentário’, ‘produção de visibilidade’, ‘ressignificação de si’, ‘ressignificação do lugar da loucura’ e ‘clínica e arte’. O documentário, enquanto um dispositivo clínico, contribui para a desinstitucionalização da loucura e do sofrimento ao desconstruir os lugares cristalizados, dando espaço ao agenciamento de novos modos de subjetivação e territórios compartilhados.
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