Estado nutricional de crianças residentes em área de vulnerabilidade social: estudo longitudinal
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saude em Debate |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042020000100130 |
Resumo: | RESUMO Objetivou-se analisar a variação dos parâmetros antropométricos, ao longo de dois anos, de crianças menores de cinco anos residentes em uma área de vulnerabilidade, segundo perfil demográfico e de saúde. Realizou-se um estudo longitudinal de 55 famílias com crianças menores de cinco anos e algum membro ex-catador de materiais recicláveis residentes nas proximidades do lixão desativado de Campina Grande, Paraíba. O estado nutricional das crianças foi analisado a partir dos índices Estatura/Idade (E/I), Peso/Idade (P/I) e Peso/Estatura (P/E), considerando-se as variações dos Escore-Z como variáveis dependentes. Utilizou-se o modelo de efeitos mistos, próprio para avaliar tendência do crescimento em estudo de seguimento. O deficit de estatura prevaleceu nos meninos. A prevalência de baixa estatura na coorte diminuiu de 20,37% (IC 95%: 17,40-24,24), em 2012, para 9,26% (IC 95%: 7,54-10,58), em 2014, com diferença significativa. Crianças menores de 25 meses tiveram maior variação média de Escore-Z de E/I (p = 0,01), e os meninos apresentaram maior variação no Escore-Z de E/I (p = 0,01) e de P/E (p = 0,04). Houve diferenças no crescimento das crianças segundo suas características demográficas quando modificadas as condições ambientais insalubres. |
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