O ato de cuidar: vivências e percepções de uma redutora de danos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saude em Debate |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042019000300966 |
Resumo: | RESUMO O presente texto expõe a experiência da relação de cuidado que uma redutora de danos estabeleceu em seu cotidiano profissional enquanto fazia parte do Programa de Redução de Danos do Distrito Federal (PRD-DF). Tem como objetivo compartilhar percepções e vivências do ato de cuidar com pessoas que faziam uso de drogas e se encontravam em situação de rua. Para isso, o relato de experiência foi utilizado como método. Muitos dos encontros entre redutora de danos e pessoas que faziam uso de drogas resultaram em um espaço de reciprocidades pautado em interações, diálogos e cuidados, o que levou a uma ressignificação do ato de cuidar como elemento que questiona o modo reducionista e tecnicista de relação com o outro. Buscar um encontro sujeito-sujeito e adotar uma perspectiva de cuidado que envolva o trabalho vivo em ato é um grande desafio quando se está inserido em uma lógica tão individualista dos desejos, afetos e das relações. Essas reflexões fortalecem ainda mais a ideia de construção de um ato de cuidar que seja mais humano e que preze pela multiplicidade dos sujeitos. |
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O ato de cuidar: vivências e percepções de uma redutora de danosEmpatiaRedução do danoUsuários de drogasRESUMO O presente texto expõe a experiência da relação de cuidado que uma redutora de danos estabeleceu em seu cotidiano profissional enquanto fazia parte do Programa de Redução de Danos do Distrito Federal (PRD-DF). Tem como objetivo compartilhar percepções e vivências do ato de cuidar com pessoas que faziam uso de drogas e se encontravam em situação de rua. Para isso, o relato de experiência foi utilizado como método. Muitos dos encontros entre redutora de danos e pessoas que faziam uso de drogas resultaram em um espaço de reciprocidades pautado em interações, diálogos e cuidados, o que levou a uma ressignificação do ato de cuidar como elemento que questiona o modo reducionista e tecnicista de relação com o outro. Buscar um encontro sujeito-sujeito e adotar uma perspectiva de cuidado que envolva o trabalho vivo em ato é um grande desafio quando se está inserido em uma lógica tão individualista dos desejos, afetos e das relações. Essas reflexões fortalecem ainda mais a ideia de construção de um ato de cuidar que seja mais humano e que preze pela multiplicidade dos sujeitos.Centro Brasileiro de Estudos de Saúde2019-09-01info:eu-repo/semantics/reportinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042019000300966Saúde em Debate v.43 n.122 2019reponame:Saude em Debateinstname:Centro Brasileiro de Estudos de Saudeinstacron:CBES10.1590/0103-1104201912224info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,Ana Carolina Oliveirapor2019-11-22T00:00:00Zoai:scielo:S0103-11042019000300966Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-1104&lng=en&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@saudeemdebate.org.br2358-28980103-1104opendoar:2019-11-22T00:00Saude em Debate - Centro Brasileiro de Estudos de Saudefalse |
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