Toxina botulínica no tratamento de estrabismo horizontal em crianças com paralisia cerebral
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492006000400013 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a eficácia da toxina botulínica no tratamento de estrabismo horizontal em crianças com paralisia cerebral. MÉTODOS: Um grupo de 24 pacientes com paralisia cerebral e estrabismo horizontal (17 esotropias variando de 25delta a 45delta e 7 exotropias variando de 20delta a 45delta), com idades variando entre 6 a 156 meses, foram tratadas com toxina botulínica (34 músculos retos mediais e 14 retos laterais). As crianças foram submetidas a exame oftalmológico completo. A injeção de toxina, utilizando-se a pinça de Mendonça, foi realizada sob sedação. O seguimento foi realizado mediante avaliação aos 7 dias, 15 dias e a seguir mensalmente. O resultado foi considerado bom quando se obteve desvio < 10delta após seis meses de seguimento. Caso o resultado não fosse satisfatório uma segunda aplicação poderia ser realizada. RESULTADOS: No grupo das esotropias, no seguimento de dois anos (n=17) 47,1% tiveram bons resultados, com apenas uma aplicação de toxina botulínica. Todos estes pacientes tinham desvio prévio < 35delta. No grupo das exotropias, após a primeira aplicação, não foi encontrado qualquer resultado satisfatório no sexto mês de seguimento. Os efeitos colaterais foram: hemorragia subconjuntival em 4 pacientes (16,7%), desvio vertical transitório em 4 pacientes (16,7%) e blefaroptose transitória em 22 (91,7%). CONCLUSÕES: O uso da toxina botulínica pode ser considerado como boa alternativa de tratamento em crianças com diagnóstico de paralisia cerebral e esotropia. |
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Toxina botulínica no tratamento de estrabismo horizontal em crianças com paralisia cerebralToxina botulínica tipo A/uso terapêuticoEstrabismo/quimioterapiaParalisia cerebralMúsculos oculomotoresEsotropiaBlefaroptose/complicaçõesOBJETIVO: Avaliar a eficácia da toxina botulínica no tratamento de estrabismo horizontal em crianças com paralisia cerebral. MÉTODOS: Um grupo de 24 pacientes com paralisia cerebral e estrabismo horizontal (17 esotropias variando de 25delta a 45delta e 7 exotropias variando de 20delta a 45delta), com idades variando entre 6 a 156 meses, foram tratadas com toxina botulínica (34 músculos retos mediais e 14 retos laterais). As crianças foram submetidas a exame oftalmológico completo. A injeção de toxina, utilizando-se a pinça de Mendonça, foi realizada sob sedação. O seguimento foi realizado mediante avaliação aos 7 dias, 15 dias e a seguir mensalmente. O resultado foi considerado bom quando se obteve desvio < 10delta após seis meses de seguimento. Caso o resultado não fosse satisfatório uma segunda aplicação poderia ser realizada. RESULTADOS: No grupo das esotropias, no seguimento de dois anos (n=17) 47,1% tiveram bons resultados, com apenas uma aplicação de toxina botulínica. Todos estes pacientes tinham desvio prévio < 35delta. No grupo das exotropias, após a primeira aplicação, não foi encontrado qualquer resultado satisfatório no sexto mês de seguimento. Os efeitos colaterais foram: hemorragia subconjuntival em 4 pacientes (16,7%), desvio vertical transitório em 4 pacientes (16,7%) e blefaroptose transitória em 22 (91,7%). CONCLUSÕES: O uso da toxina botulínica pode ser considerado como boa alternativa de tratamento em crianças com diagnóstico de paralisia cerebral e esotropia.Conselho Brasileiro de Oftalmologia2006-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492006000400013Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.69 n.4 2006reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)instacron:CBO10.1590/S0004-27492006000400013info:eu-repo/semantics/openAccessCronemberger,Mônica FialhoMendonça,Tomás ScalamandréBicas,Harley Edison do Amaralpor2006-10-06T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27492006000400013Revistahttp://aboonline.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpaboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br1678-29250004-2749opendoar:2006-10-06T00:00Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)false |
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