Vitrectomia na síndrome de Terson

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ávila,Marcos
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Cialdini,Arnaldo P., Crivelin,Mônica, Correa,Sérgio M.B.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491997000100067
Resumo: RESUMO Avaliamos, retrospectivamente, os resultados da vitrectomia via parsplana realizada em 14 olhos (nove pacientes) com hemorragia vítrea devida a Síndrome de Terson. Traumatismo crâneo-encefálico e ruptura espontânea de aneurisma cerebral foram as causas da hemorragia intra-craniana em 55,5% e 44,5% dos casos, respectivamente e a vitrectomia ocorreu, em média, 5 meses após a hemorragia vítrea. Em quatro olhos observou-se, durante a cirurgia, descolamento parcial do vítreo posterior em forma de concha na área macular; e em três olhos observou-se a presença de membrana epirretiniana macular. Catarata sub-capsular posterior desenvolveu-se, no pós-operatório, em 28% dos casos. Um olho desenvolveu descolamento de retina. Houve melhora da acuidade visual em 92% dos casos e 64% dos olhos alcançaram visão final de 20/40 ou melhor. Nos casos em que não são observados sinais precoces de resolução da hemorragia vítrea, a vitrectomia pode ser considerada como um procedimento efetivo e seguro, com pronta reabilitação visual na Síndrome de Terson.
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