Biomicroscopia ultra-sônica na avaliação da posição das lentes intra-oculares em uma técnica de fixação escleral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vianna Filho,Raul de Camargo
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Freitas,Lincoln de, Allemann,Norma, Lima,Ana Luísa Hofling de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492000000500004
Resumo: Objetivo: Avaliar pela biomicrospia ultra-sônica (UBM) o posicionamento, em relação ao sulco ciliar, das alças de lentes intra-oculares (LIO), em uma técnica de fixação escleral, avaliando-se também se dois pontos de fixação são suficientes para que não haja inclinação da parte óptica. Métodos: Dezesseis olhos afácicos foram submetidos a implante LIO por uma mesma técnica de fixação escleral, realizados por um mesmo cirurgião. Um mês após a cirurgia, o posicionamento das alças das LIO foram avaliados pelo UBM, assim como distâncias entre as LIO e córnea. Os resultados foram submetidos a testes estatísticos. Resultados: Das 32 alças fixadas à esclera, oito estavam localizadas no sulco ciliar e 24 fora deste. Não houve diferença estatística nas distâncias entre LIO e córnea para alças posicionadas no sulco ciliar quando comparadas àquelas localizadas fora do sulco. Isto sugere que, além da distância ao limbo que se transfixa a esclera, outros fatores devem estar associados ao posicionamento da alça no sulco ciliar. As medidas LIO -- córnea realizadas na periferia das LIO às 3, 6, 9, e 12 horas foram semelhantes, mostrando que dois pontos de fixação são suficientes para que a LIO não fique inclinada. Conclusões: Outros fatores (por exemplo o ângulo de abertura do corpo ciliar), além da distância ao limbo na qual se transfixa a esclera, são importantes para o posicionamento das alças no sulco ciliar. Dois pontos de fixação são suficientes para que a LIO não apresente inclinação dentro do olho.
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