Considerações sobre o tratamento de úlceras corneanas presumivelmente bacterianas
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Data de Publicação: | 1997 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491997000300258 |
Resumo: | RESUMO Propósito: Avaliar a eficácia das culturas e antibiogramas no tratamento de úlceras de córnea presumivelmente bacterianas. Métodos: Realizou-se um estudo clínico, retrospectivo, envolvendo 48 pacientes consecutivos admitidos na Clínica Oftalmológica da Universidade Estadual de Campinas, S. Paulo, entre janeiro e dezembro de 1995, com o diagnóstico de úlcera de córnea presumivelmente bacteriana. Coloração de gram e culturas foram realizadas antes do tratamento. As úlceras foram classificadas como moderadas e graves. Todos os pacientes foram tratados com colírios fortificados de cefalotina e aminoglicosídeo. Resultados: A cultura das úlceras resultou negativa em 12 casos e positiva nos outros 36. Das úlceras, 29 foram classificadas como moderadas e 19 como graves. Houve mudança de terapêutica em 5 (17,2%) das 29 úlceras moderadas e em 5 (26,3%) das 19 úlceras graves. Conclusão: A maioria dos casos de úlceras bacterianas adquiridas na comunidade resolvem com terapêutica empírica de largo espectro. A realização dos exames rotineiros de cultura e antibiograma podem ser úteis na modificação do esquema terapêutico dos casos que não apresentem boa evolução. |
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Considerações sobre o tratamento de úlceras corneanas presumivelmente bacterianasCórneaÚlcera bacterianaEstratégia de tratamentoRESUMO Propósito: Avaliar a eficácia das culturas e antibiogramas no tratamento de úlceras de córnea presumivelmente bacterianas. Métodos: Realizou-se um estudo clínico, retrospectivo, envolvendo 48 pacientes consecutivos admitidos na Clínica Oftalmológica da Universidade Estadual de Campinas, S. Paulo, entre janeiro e dezembro de 1995, com o diagnóstico de úlcera de córnea presumivelmente bacteriana. Coloração de gram e culturas foram realizadas antes do tratamento. As úlceras foram classificadas como moderadas e graves. Todos os pacientes foram tratados com colírios fortificados de cefalotina e aminoglicosídeo. Resultados: A cultura das úlceras resultou negativa em 12 casos e positiva nos outros 36. Das úlceras, 29 foram classificadas como moderadas e 19 como graves. Houve mudança de terapêutica em 5 (17,2%) das 29 úlceras moderadas e em 5 (26,3%) das 19 úlceras graves. Conclusão: A maioria dos casos de úlceras bacterianas adquiridas na comunidade resolvem com terapêutica empírica de largo espectro. A realização dos exames rotineiros de cultura e antibiograma podem ser úteis na modificação do esquema terapêutico dos casos que não apresentem boa evolução.Conselho Brasileiro de Oftalmologia1997-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491997000300258Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.60 n.3 1997reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)instacron:CBO10.5935/0004-2749.19970057info:eu-repo/semantics/openAccessMutton,Fernando LuisKakinowana,ElianaAlves,Milton RuizArieta,Carlos Eduardo LeiteJosé,Newton Karapor2018-08-30T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27491997000300258Revistahttp://aboonline.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpaboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br1678-29250004-2749opendoar:2018-08-30T00:00Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)false |
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