Eficácia das transposições verticais dos músculos retos horizontais nas anisotropias alfabéticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vadas,Marcelo F. Gaal
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Souza-Dias,Carlos R., Uesugui,Carlos F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492000000400007
Resumo: Objetivo: Transposição vertical dos músculos retos horizontais é a técnica de eleição para as anisotropias verticais em que não há disfunção de músculos oblíquos que as justifique. O objetivo foi avaliar o resultado das transposições efetuadas e identificar quais os fatores determinantes do resultado, para estabelecer-se relação que informe a magnitude da transposição que deva ser realizada para determinada magnitude de anisotropia. Métodos: Avaliaram-se retrospectivamente 43 pacientes portadores de anisotropias em A ou V, associado a estrabismos horizontais essenciais, sem disfunção de músculos oblíquos, submetidos à transposição vertical bilateral e simétrica dos músculos retos horizontais Resultados: 81,4% dos pacientes apresentavam esotropia com forma em A. A média das anisotropias situou-se em torno das 19 DP e a maior parte das transposições foi de 4mm, obtendo-se 66,7 a 79,5% de sucesso, isto é, casos com anisotropias residuais em A até 5 DP ou V até 10 DP. A correção da anisotropia correlaciona-se intensamente com a magnitude da anisotropia pré-operatória e com a magnitude da transposição efetuada, sobretudo com aquela, sugerindo assim ser o procedimento auto-ajustável. A equação linear com as 3 variáveis mostrou-se clinicamente incoerente e foi, portanto, abandonada. Conclusões: A transposição vertical e simétrica dos músculos retos horizontais é eficaz para o tratamento das anisotropias verticais sem disfunção de oblíquos, sendo este resultado estável em seguimento prolongado.
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