Avaliação da função visual em pacientes com distrofia de cones

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sato,Marta
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Sacai,Paula Yuri, Berezovsky,Adriana, Salomão,Solange Rios
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492003000300007
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a função visual pela eletrorretinografia de campo total e pela acuidade visual em pacientes com distrofia de cones. MÉTODOS: Um grupo de 23 pacientes (16 do sexo feminino e 7 do sexo masculino) com distrofia de cones foi avaliado no Laboratório de Eletrofisiologia Visual Clínica do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo. A avaliação constou de: sinais e sintomas, acuidade visual medida pela tabela ETDRS ou de Snellen e função retiniana pela eletrorretinografia de campo total. As amplitudes pico-a-pico (µV) e o tempo de culminação da onda-b (ms) foram comparadas com normas descritas na literatura. RESULTADOS: A acuidade visual no melhor olho variou de 0,07 a 3,00 logMAR (20/25-MM a 10 cm), com média de 0,85±0,64 logMAR (20/140). A média da amplitude pico-a-pico das respostas escotópicas de bastonetes foi de 144,29±80,05 µV com média do tempo de culminação da onda-b de 92,85±9,02 ms (normal para a idade). A média da amplitude pico-a-pico para respostas fotópicas de cones foi de 5,06±8,59 µV (reduzida para a idade) com média do tempo de culminação da onda-b de 43,4±14,5 ms (atrasado para a idade) nos pacientes com resposta detectável e para as respostas do flicker, a amplitude foi de 5,00±9,00 µV (reduzida para a idade) com média do tempo de culminação da onda-b de 32,90±12,87 ms (atrasado para a idade). CONCLUSÃO: A acuidade visual média encontrada neste grupo de pacientes com distrofia de cones foi de 0,85 logMAR (20/140). A fotofobia foi o sintoma mais freqüente juntamente com a baixa de visão e deficiência de visão de cores. Em 10/23 pacientes o diagnóstico foi feito pela eletrorretinografia, devido à ausência de alterações fundoscópicas.
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