Correção cirúrgica da esotropia em portadores de fixação excêntrica
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492005000500014 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar o resultado da correção cirúrgica da esotropia em pacientes com fixação excêntrica e compará-lo com o de pacientes esotrópicos operados que não possuíam essa alteração sensorial. MÉTODOS: Estudo retrospectivo do resultado da correção cirúrgica da esotropia essencial de 19 pacientes com fixação excêntrica do Serviço de Motilidade Ocular Extrínsica da Santa Casa de São Paulo. Como grupo-controle, foram estudados 17 pacientes esotrópicos com ambliopia estrábica e fixação central e 16 pacientes esotrópicos sem ambliopia. O teste estatístico utilizado foi aplicação de variância para proporções (ANOVA). RESULTADOS: Nos 3 grupos estudados prevaleceu a subcorreção, 12 (63,2%) casos no grupo I, 13 (76,5%) casos no grupo II e 13 (81,3%) pacientes no grupo III. O sucesso cirúrgico (desvios <10delta) ocorreu em 7 (36,8%) pacientes do grupo com fixação excêntrica, dos quais 4 casos eram de supercorreção e 3 de ortotropia. No grupo II, dos 7 casos de sucesso cirúrgico, 3 (17,6%) estavam com ortotropia e 1 (5,9%) caso estava supercorrigido. No grupo III, tivemos 5 (31,3%) casos de sucesso cirúrgico, sendo 1 (6,3%) de ortotropia. Entre os 36 pacientes amblíopes, 5 (13,9%) apresentaram supercorreção. O erro padrão da média da correção cirúrgica foi de 4,6 no grupo de pacientes com fixação excêntrica. O teste ANOVA para a média da correção cirúrgica foi de p=0,349. Considerando o bom resultado (desvio de até 10delta a partir da posição primária do olhar), obtivemos um p=0,847. CONCLUSÃO: A fixação excêntrica não representou fator determinante no resultado cirúrgico (bom vs mau) do desvio horizontal dos pacientes com esotropia entre 20delta e 50delta. |
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