Estudo refracional em crianças pseudofácicas
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492005000300018 |
Resumo: | OBJETIVO: Verificar as alterações refratométricas em olhos de crianças submetidas à cirurgia de catarata com implante de lente intra-ocular (LIO) e pesquisar a previsão da biometria nesses casos. MÉTODOS: Foram estudados 33 olhos com medição prévia da acuidade visual com indicação cirúrgica de catarata com implante de lente intra-ocular no Ambulatório de Catarata Congênita da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), desde janeiro de 1998 até dezembro de 2000. No pós-operatório foi realizada a refração, prescritos os óculos com o adequado tratamento para estimulação visual da criança e a medida da acuidade visual final com a correção. Foram analisadas: refrações finais, a acurácia da biometria e os possíveis fatores de erros. RESULTADOS: Foram realizadas 33 cirurgias em 29 crianças. O seguimento teve média de 10,15 meses com variação de 2 até 34 ±8,18 meses. Em 43% dos casos obteve-se visão igual ou maior que 20/50. Quarenta e seis por cento dos pacientes apresentaram refração final entre +1,00 e -1,00 dioptrias esféricas. CONCLUSÃO: O tratamento da catarata congênita mediante implante de lente intra-ocular continua controverso, sendo que os resultados a longo prazo não são conhecidos. Número grande de pacientes foram operados tardiamente evoluindo com ambliopia e baixa acuidade visual mesmo após o tratamento devido a grande dificuldade de acesso ao tratamento adequado e precoce. Apesar da refração residual os pacientes obtiveram boa acuidade visual. Em 21% dos casos que permaneceram com alteração refratométrica com hipermetropia ainda terão aumento no seu diâmetro axial e conseqüentemente miopização com redução de sua refração. |
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