Ceratectomia fotorrefrativa associada à ceratotomia lamelar pediculada (LASIK) para correção de miopia e astigmatismo moderados e altos em um serviço universitário
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491998000500585 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Avaliar os resultados clínicos e complicações da ceratectomia fotorrefrativa, associada à ceratotomia lamelar pediculada (LASIK), para graus moderados e altos de miopia e astigmatismo miópico composto em serviço universitário. Pacientes e Métodos: Análise prospectiva de 70 olhos de 54 pacientes submetidos a LASIK, durante o período de abril de 1996 a abril de 1997. Após ceratotomia lamelar pediculada corneana com um microcerátomo motorizado (Chiron Corneal Shaper®), foi realizada a foto-ablação com excimer laser de fluoreto de argônio de 193 nm da Summit modelo Apex Plus®. Em 3 olhos, a foto-ablação não foi realizada, devido complicações durante a ceratotomia lamelar. Dos 67 olhos submetidos à foto-ablação, 60 apresentaram um seguimento mínimo de 1 mês e foram avaliados clinicamente. Em 36 olhos (60,0%) o tratamento foi programado para correção do equivalente esférico (Grupo I) e em 24 olhos (40,0%), o tratamento objetivou a correção do astigmatismo miópico composto (Grupo II). Resultados: O tempo médio de seguimento pós-operatório foi de 4,5 meses. O equivalente esférico pré-operatório foi de -10,33 D (± 3,29). As médias das variações dos equivalentes esféricos em relação ao tratamento desejado nos meses 1, 3 e 6 foram, respectivamente, +0,06 D (± 1,74), -0,38 D (± 1,78) e -0,58 D (± 1,75). Ocorreram 12 complicações intra-operatórias, sendo 11 relacionadas ao microcerátomo. Não houve mudança da acuidade visual melhor corrigida, dentro de 1 linha da tabela de Snellen, em 43 olhos (71,7%), dentre os 60 analisados clinicamente. Houve perda de 2 ou mais linhas em 10 olhos (16,7%), e ganho de 2 ou mais linhas em 7 casos (11,7%). Foram observados 21 casos (35,0%) de hipocorreção acima de -1,00 D, sendo 20 olhos pertencentes ao Grupo I. Conclusão: O LASIK apresentou-se como uma boa opção de tratamento para miopias moderadas e altas, porém apresentou uma alta incidência de complicações durante o seu aprendizado. |
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Ceratectomia fotorrefrativa associada à ceratotomia lamelar pediculada (LASIK) para correção de miopia e astigmatismo moderados e altos em um serviço universitárioMiopiaLaserCeratomileusisRESUMO Objetivo: Avaliar os resultados clínicos e complicações da ceratectomia fotorrefrativa, associada à ceratotomia lamelar pediculada (LASIK), para graus moderados e altos de miopia e astigmatismo miópico composto em serviço universitário. Pacientes e Métodos: Análise prospectiva de 70 olhos de 54 pacientes submetidos a LASIK, durante o período de abril de 1996 a abril de 1997. Após ceratotomia lamelar pediculada corneana com um microcerátomo motorizado (Chiron Corneal Shaper®), foi realizada a foto-ablação com excimer laser de fluoreto de argônio de 193 nm da Summit modelo Apex Plus®. Em 3 olhos, a foto-ablação não foi realizada, devido complicações durante a ceratotomia lamelar. Dos 67 olhos submetidos à foto-ablação, 60 apresentaram um seguimento mínimo de 1 mês e foram avaliados clinicamente. Em 36 olhos (60,0%) o tratamento foi programado para correção do equivalente esférico (Grupo I) e em 24 olhos (40,0%), o tratamento objetivou a correção do astigmatismo miópico composto (Grupo II). Resultados: O tempo médio de seguimento pós-operatório foi de 4,5 meses. O equivalente esférico pré-operatório foi de -10,33 D (± 3,29). As médias das variações dos equivalentes esféricos em relação ao tratamento desejado nos meses 1, 3 e 6 foram, respectivamente, +0,06 D (± 1,74), -0,38 D (± 1,78) e -0,58 D (± 1,75). Ocorreram 12 complicações intra-operatórias, sendo 11 relacionadas ao microcerátomo. Não houve mudança da acuidade visual melhor corrigida, dentro de 1 linha da tabela de Snellen, em 43 olhos (71,7%), dentre os 60 analisados clinicamente. Houve perda de 2 ou mais linhas em 10 olhos (16,7%), e ganho de 2 ou mais linhas em 7 casos (11,7%). Foram observados 21 casos (35,0%) de hipocorreção acima de -1,00 D, sendo 20 olhos pertencentes ao Grupo I. Conclusão: O LASIK apresentou-se como uma boa opção de tratamento para miopias moderadas e altas, porém apresentou uma alta incidência de complicações durante o seu aprendizado.Conselho Brasileiro de Oftalmologia1998-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491998000500585Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.61 n.5 1998reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)instacron:CBO10.5935/0004-2749.19980031info:eu-repo/semantics/openAccessMori,Edson S.Suzuki,César K.Allemann,NormaSchor,PauloCampos,MauroChamon,Wallacepor2018-08-27T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27491998000500585Revistahttp://aboonline.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpaboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br1678-29250004-2749opendoar:2018-08-27T00:00Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)false |
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