Perfil epidemiológico do trauma ocular penetrante antes e após o novo código de trânsito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silber,Paulo Caldas
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Souza,Luciene Barbosa de, Tongu,Maira Tiyomi Sacata
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492002000400009
Resumo: Objetivo: Comparar o perfil epidemiológico dos pacientes com trauma ocular penetrante (TOP) antes e após a regulamentação do novo código de trânsito. Métodos: Estudo retrospectivo de 253 pacientes com TOP examinados na Seção de Trauma Ocular (UNIFESP) de janeiro de 1997 a abril de 1999. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo I, pacientes com trauma ocular antes da implantação do novo código; Grupo II, história de trauma após sua implantação. Os pacientes foram avaliados em relação a diferentes aspectos do trauma e exame oftalmológico. Resultados: Os achados epidemiológicos em relação à idade, sexo e raça foram similares em ambos os grupos. No grupo I, os pacientes entre 21 e 50 anos apresentaram distribuição similar quanto à etiologia do trauma, ao passo que no grupo II, no mesmo intervalo de idade, predominaram os acidentes automobilísticos. Em relação ao uso do cinto de segurança, 60% e 92% dos pacientes não estavam usando o cinto, nos grupos I e II, respectivamente. 60% dos pacientes no grupo II mencionaram consumo de álcool, contra 40%, no grupo I. Conclusão: Apesar das medidas de impacto tomadas pelo governo para controlar os acidentes, os danos do trauma ocular continuam relacionados a fatores passíveis de prevenção, como o uso do cinto de segurança e consumo de álcool.
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