Retratamento em cirurgias refrativas com excimer laser
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491998000100082 |
Resumo: | RESUMO Propósito: Avaliar a segurança e eficácia do retratamento da miopia e astigmatismo com excimer laser. Métodos: Foram estudados onze olhos de dez pacientes, com idade variando de 20 a 46 anos. A técnica de reoperação foi a ceratectomia fotorrefrativa (PRK) em seis olhos (54,54%), a ceratectomia foto-terapêutica epitelial (PTK-e) seguida de PRK em dois olhos (18,18%), e a ceratectomia fotoastigmática (PARK) em dois olhos (18,18%). O retratamento foi realizado de 5 a 16 meses após o primeiro tratamento (média de 9,3 ± 3,4 meses). O seguimento pós-operatório variou de 6 a 23 meses (média de 9,2 ± 5,4 meses). Foi utilizado o excimer laser Apex plus Summit, e avaliada a refração, a acuidade visual e a opacidade sub-epitelial, ou "haze". Resultados: O equivalente esférico (EE) médio inicial foi de -8,50 ± 3,66D. Após o primeiro tratamento houve uma diminuição de 55% no EE médio inicial para -4,04 ± 2,42D, que foi estatisticamente significante (p = 0,0004). Após o retratamento houve uma diminuição de 28% no EE médio em relação ao primeiro tratamento, não sendo estatisticamente significante (p=0,09). O astigmatismo médio pre-operatório foi de -2,41 ± -1,84. Após o primeiro tratamento (média de -2,30 ± 1,70) e retratamento (média de -2,10 ± 0,8) não houve mudança estatisticamente significante (p=0,19 e p=0,30 respectivamente). Após o retratamento, 36,36% dos olhos apresentaram AV sc ≥ 20/40 e 63,63% AV sc ≥ 20/60. Trinta e seis por cento dos olhos apresentaram uma refração entre ± 1D da emetropia e 54,54% entre ± 2D da emetropia. Em relação ao pré-operatório, 45,55% perderam entre 1 e 5 linhas da melhor acuidade visual corrigida por óculos após o retratamento. Conclusão: O retratamento com excimer laser é pouco eficaz no caso de altas ametropias residuais, podendo induzir a opacidade sub-epitelial e perda de linhas de visão. |
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Retratamento em cirurgias refrativas com excimer laserCeratectomia fotorrefrativaCórneaCirurgiaMiopiaReoperaçõesComplicaçõesRESUMO Propósito: Avaliar a segurança e eficácia do retratamento da miopia e astigmatismo com excimer laser. Métodos: Foram estudados onze olhos de dez pacientes, com idade variando de 20 a 46 anos. A técnica de reoperação foi a ceratectomia fotorrefrativa (PRK) em seis olhos (54,54%), a ceratectomia foto-terapêutica epitelial (PTK-e) seguida de PRK em dois olhos (18,18%), e a ceratectomia fotoastigmática (PARK) em dois olhos (18,18%). O retratamento foi realizado de 5 a 16 meses após o primeiro tratamento (média de 9,3 ± 3,4 meses). O seguimento pós-operatório variou de 6 a 23 meses (média de 9,2 ± 5,4 meses). Foi utilizado o excimer laser Apex plus Summit, e avaliada a refração, a acuidade visual e a opacidade sub-epitelial, ou "haze". Resultados: O equivalente esférico (EE) médio inicial foi de -8,50 ± 3,66D. Após o primeiro tratamento houve uma diminuição de 55% no EE médio inicial para -4,04 ± 2,42D, que foi estatisticamente significante (p = 0,0004). Após o retratamento houve uma diminuição de 28% no EE médio em relação ao primeiro tratamento, não sendo estatisticamente significante (p=0,09). O astigmatismo médio pre-operatório foi de -2,41 ± -1,84. Após o primeiro tratamento (média de -2,30 ± 1,70) e retratamento (média de -2,10 ± 0,8) não houve mudança estatisticamente significante (p=0,19 e p=0,30 respectivamente). Após o retratamento, 36,36% dos olhos apresentaram AV sc ≥ 20/40 e 63,63% AV sc ≥ 20/60. Trinta e seis por cento dos olhos apresentaram uma refração entre ± 1D da emetropia e 54,54% entre ± 2D da emetropia. Em relação ao pré-operatório, 45,55% perderam entre 1 e 5 linhas da melhor acuidade visual corrigida por óculos após o retratamento. Conclusão: O retratamento com excimer laser é pouco eficaz no caso de altas ametropias residuais, podendo induzir a opacidade sub-epitelial e perda de linhas de visão.Conselho Brasileiro de Oftalmologia1998-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491998000100082Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.61 n.1 1998reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)instacron:CBO10.5935/0004-2749.19980104info:eu-repo/semantics/openAccessVázquez,MercedesSchor,PauloChamon,WallaceAllemann,NormaCampos,Mauropor2018-08-29T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27491998000100082Revistahttp://aboonline.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpaboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br1678-29250004-2749opendoar:2018-08-29T00:00Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)false |
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