Alinhamento ocular nos primeiros sete meses de vida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491996000600568 |
Resumo: | RESUMO A posição do reflexo corneano provocado pela fixação de um estímulo luminoso (teste de Hirschberg), posicionado a 1 metro de distância, foi estudada em 273 crianças com idades que variavam de 4 a 208 dias de vida. No primeiro mês de vida (n=139) os reflexos foram classificados como centralizados em 52,52% das crianças, desviados nasalmente em 38,13% e temporalmente em 9,35% das mesmas. A ocorrência dos desvios caiu abruptamente com a idade, segundo uma função potência, aproximando-se de zero a partir do terceiro mês. A magnitude dos desvios dos reflexos foi quase inteiramente restrita à área pupilar. Num intervalo de tempo de 7 a 28 meses após essa primeira avaliação, 63 crianças das 92 que apresentavam desvios dos reflexos, foram reexaminadas e apenas 2 apresentaram estrabismo. Concluiu-se que: 1) desvios precoces dos reflexos não são precursores de estrabismo, 2) grandes desvios dos reflexos não podem ser considerados normais no primeiro trimestre de vida e 3) mais da metade das crianças examinadas no primeiro mês de vida apresentam reflexos centralizados. |
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Alinhamento ocular nos primeiros sete meses de vidaAlinhamento ocularEstrabismoDesvio precoceRESUMO A posição do reflexo corneano provocado pela fixação de um estímulo luminoso (teste de Hirschberg), posicionado a 1 metro de distância, foi estudada em 273 crianças com idades que variavam de 4 a 208 dias de vida. No primeiro mês de vida (n=139) os reflexos foram classificados como centralizados em 52,52% das crianças, desviados nasalmente em 38,13% e temporalmente em 9,35% das mesmas. A ocorrência dos desvios caiu abruptamente com a idade, segundo uma função potência, aproximando-se de zero a partir do terceiro mês. A magnitude dos desvios dos reflexos foi quase inteiramente restrita à área pupilar. Num intervalo de tempo de 7 a 28 meses após essa primeira avaliação, 63 crianças das 92 que apresentavam desvios dos reflexos, foram reexaminadas e apenas 2 apresentaram estrabismo. Concluiu-se que: 1) desvios precoces dos reflexos não são precursores de estrabismo, 2) grandes desvios dos reflexos não podem ser considerados normais no primeiro trimestre de vida e 3) mais da metade das crianças examinadas no primeiro mês de vida apresentam reflexos centralizados.Conselho Brasileiro de Oftalmologia1996-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491996000600568Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.59 n.6 1996reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)instacron:CBO10.5935/0004-2749.19960005info:eu-repo/semantics/openAccessAbbud,Christine Mae MorelloCruz,Antonio Augusto Velascopor2018-08-31T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27491996000600568Revistahttp://aboonline.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpaboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br1678-29250004-2749opendoar:2018-08-31T00:00Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)false |
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RESUMO A posição do reflexo corneano provocado pela fixação de um estímulo luminoso (teste de Hirschberg), posicionado a 1 metro de distância, foi estudada em 273 crianças com idades que variavam de 4 a 208 dias de vida. No primeiro mês de vida (n=139) os reflexos foram classificados como centralizados em 52,52% das crianças, desviados nasalmente em 38,13% e temporalmente em 9,35% das mesmas. A ocorrência dos desvios caiu abruptamente com a idade, segundo uma função potência, aproximando-se de zero a partir do terceiro mês. A magnitude dos desvios dos reflexos foi quase inteiramente restrita à área pupilar. Num intervalo de tempo de 7 a 28 meses após essa primeira avaliação, 63 crianças das 92 que apresentavam desvios dos reflexos, foram reexaminadas e apenas 2 apresentaram estrabismo. Concluiu-se que: 1) desvios precoces dos reflexos não são precursores de estrabismo, 2) grandes desvios dos reflexos não podem ser considerados normais no primeiro trimestre de vida e 3) mais da metade das crianças examinadas no primeiro mês de vida apresentam reflexos centralizados. |
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