Olho seco em pessoas com idade superior a 40 anos selecionadas em três cidades brasileiras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1995 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491995000100010 |
Resumo: | RESUMO Foram estudados 300 pacientes (100 em Brasília, 100 em São Paulo e 100 em Teresina), de 40 a 89 anos, 50% mulheres, nos meses de junho a agosto de 1993, com o objetivo de determinar a freqüência de olho seco e avaliar a influência de fatores ambientais: temperatura e umidade relativa do ar. Foram coletados dados de identificação, fatores ambientais, sintomatologia e realizada avaliação biomicroscópica, testes de Schirmer I, Rosa Bengala e break up time (BUT). Dos 200 olhos examinados em cada cidade, foram encontrados 38 olhos em Brasília, 30 em São Paulo e 2 em Teresina com teste de Schirmer I positivo; 2 olhos em Brasília, 37 em São Paulo e 10 em Teresina com Rosa Bengala positivo; 136 olhos em Brasília, 60 em São Paulo e 14 em Teresina com BUT positivo. A temperatura média em Brasília foi de 21ºC, variando de 14ºC a 29ºC; em São Paulo a média foi de 17,5ºC, variando de 12ºC a 23ºC; e em Teresina a média foi de 30ºC, variando de 28ºC a 32ºC. A umidade relativa do ar média em Brasília foi de 49,5, variando de 12% a 87%; a média em São Paulo foi de 70,5%, variando de 43% a 98%; a média em Teresina foi de 58%, variando de 46% a 70%. Foram determinados como olhos secos aqueles olhos que apresentaram pelo menos 2 dos 3 testes positivos (Schirmer I 5mm, Rosa Bengala II ou II e BUT, 10 segundos). Foram constatados 49 olhos secos em Brasília, 42 em São Paulo e 5 em Teresina. Os resultados não mostram a influência da temperatura e umidade relativa do ar na síndrome do olho seco. Os casos positivos foram mais freqüentes em mulheres, em média de 60%. Pacientes mais jovens em São Paulo apresentaram uma incidência maior de olhos secos, fato atribuido talvez a fatores do meio ambiente não avaliados, possivelmente a poluição do ar. O número de pacientes com sintomas visuais foi maior em Brasília, fato atribuído à baixa umidade relativa do ar. |
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Olho seco em pessoas com idade superior a 40 anos selecionadas em três cidades brasileirasOlho secoFatores ambientaisTeste de Schirmer IRosa BengalaBUTRESUMO Foram estudados 300 pacientes (100 em Brasília, 100 em São Paulo e 100 em Teresina), de 40 a 89 anos, 50% mulheres, nos meses de junho a agosto de 1993, com o objetivo de determinar a freqüência de olho seco e avaliar a influência de fatores ambientais: temperatura e umidade relativa do ar. Foram coletados dados de identificação, fatores ambientais, sintomatologia e realizada avaliação biomicroscópica, testes de Schirmer I, Rosa Bengala e break up time (BUT). Dos 200 olhos examinados em cada cidade, foram encontrados 38 olhos em Brasília, 30 em São Paulo e 2 em Teresina com teste de Schirmer I positivo; 2 olhos em Brasília, 37 em São Paulo e 10 em Teresina com Rosa Bengala positivo; 136 olhos em Brasília, 60 em São Paulo e 14 em Teresina com BUT positivo. A temperatura média em Brasília foi de 21ºC, variando de 14ºC a 29ºC; em São Paulo a média foi de 17,5ºC, variando de 12ºC a 23ºC; e em Teresina a média foi de 30ºC, variando de 28ºC a 32ºC. A umidade relativa do ar média em Brasília foi de 49,5, variando de 12% a 87%; a média em São Paulo foi de 70,5%, variando de 43% a 98%; a média em Teresina foi de 58%, variando de 46% a 70%. Foram determinados como olhos secos aqueles olhos que apresentaram pelo menos 2 dos 3 testes positivos (Schirmer I 5mm, Rosa Bengala II ou II e BUT, 10 segundos). Foram constatados 49 olhos secos em Brasília, 42 em São Paulo e 5 em Teresina. Os resultados não mostram a influência da temperatura e umidade relativa do ar na síndrome do olho seco. Os casos positivos foram mais freqüentes em mulheres, em média de 60%. Pacientes mais jovens em São Paulo apresentaram uma incidência maior de olhos secos, fato atribuido talvez a fatores do meio ambiente não avaliados, possivelmente a poluição do ar. O número de pacientes com sintomas visuais foi maior em Brasília, fato atribuído à baixa umidade relativa do ar.Conselho Brasileiro de Oftalmologia1995-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491995000100010Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.58 n.1 1995reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)instacron:CBO10.5935/0004-2749.19950085info:eu-repo/semantics/openAccessMendes,Lindalva EvangelistaSantos,Procópio Miguel dosSantos,Regina C. R.Parente,Fabienne da Silveira P.Gonçalves,João Orlando R.Belfort Júnior,Rubenspor2018-09-06T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27491995000100010Revistahttp://aboonline.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpaboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br1678-29250004-2749opendoar:2018-09-06T00:00Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)false |
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