Microscopia confocal in vivo nos depósitos corneanos por amiodarona
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492007000100009 |
Resumo: | OBJETIVO: Descrever os achados da microscopia confocal in vivo em pacientes nos diversos estágios de ceratopatia induzida por amiodarona, e correlacionar o estadiamento biomicroscópico com o estadiamento confocal. MÉTODOS: Vinte olhos de 10 pacientes (6 homens e 4 mulheres) em tratamento com amiodarona, que apresentavam ceratopatia induzida pela droga, foram selecionados para o estudo, com a microscopia confocal (MC). RESULTADOS: A média de idade foi 58 ± 6,2 anos (50-66 anos) e o tempo de uso da droga foi de 6 ± 3,2 anos (2-11 anos). Todos pacientes tinham acuidade visual com correção melhor ou igual a 20/40. A biomicroscopia evidenciou ceratopatia por amiodarona: dois pacientes no estágio 1, quatro no estágio 2 e quatro no estágio 3. Todas as córneas apresentaram inclusões intracelulares brilhantes e de alta refletividade na camada epitelial basal. A partir dos estágios 2 e 3, foram encontrados microdepósitos em todas camadas corneanas. Foram observados afilamento e aumento da tortuosidade dos nervos corneanos nos estágios 2 e 3 da ceratopatia. A contagem endotelial média foi de 2.524 ± 150,3 células/mm². CONCLUSÃO: O epitélio basal foi o mais acometido nos diferentes estágios da ceratopatia. Nos pacientes do estágio 1 a biomicroscopia, os microdepósitos subepiteliais são restritos ao epitélio superficial e basal, ao passo que nos pacientes dos estágios 2 e 3, os microdepósitos afetam todas camadas corneanas. À medida que a ceratopatia avança, os nervos corneanos ficam mais afilados e tortuosos. |
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