Disfunções dos músculos oblíquos nas variações alfabéticas
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492001000600007 |
Resumo: | Objetivos: Estabelecer a importância das disfunções dos músculos oblíquos na etiopatogenia das variações alfabéticas ("A" e "V") nos pacientes portadores de estrabismo do Hospital das Clínicas da Faculdadede Medicina da Universidadede São Paulo (HCFMUSP); estabelecer qual a disfunção de oblíquo mais comumente associada a cada variação alfabética. Métodos: Estudo retrospectivo realizado por meio de levantamento dos prontuários dos pacientes atendidos pelo Serviço de Motilidade Extrínseca Ocular do HCFMUSP de 1983 a 1988. Foram incluídos no trabalho 178 pacientes portadores de eso/exodesvios mais variações alfabéticas ("A" e "V"), com ou sem disfunções de oblíquos. Foram excluídos os pacientes portadores de formas especiais de estrabismo (síndromes e paresias) e os com cirurgia de estrabismo prévia à primeira consulta em nosso serviço. Resultados: Foram estudados os prontuários de 78 pacientes portadores de variação alfabética em "A": 44 mulheres e 34 homens; 61 pacientes com menos de 20 anos e 17 com mais; 59 esodesvios e 19 exodesvios. 58 pacientes com variação em "A" de até 30 dioptrias prismáticas, 12 pacientes com "A" diagnosticado apenas pelas versões e 8 com variação maior que 30; disfunções de oblíquos encontradas em 70 dos 78 pacientes estudados (89,74%), sendo as mais freqüentes a hiperfunção de oblíquo superior bilateral associada à hipofunção bilateral de oblíquo inferior (31 casos) e hiperfunção de oblíquo superior bilateral isolada (12 casos). Foram estudados 100 prontuários de pacientes portadores de variação alfabética em "V": 58 mulheres e 42 homens; 77 pacientes com menos de 10 anos de idade; 65 esodesvios, 34 exodesvios e 1 ortoforia; grande maioria dos pacientes com "V" entre 10 e 30 dioptrias prismáticas (71 casos); disfunções de oblíquos encontradas em 93 pacientes, sendo as mais freqüentes a hiperfunção de oblíquo inferior bilateral isolada (33 casos) e a hiperfunção de oblíquo inferior bilateral associada à hipofunção de oblíquo superior bilateral (30 casos). Conclusões: Os resultados desse trabalho confirmam a importância das disfunções de oblíquos na etiopatogenia das anisotropias em "A" e "V". Nas anisotropias em "A" a disfunção de motilidade extrínseca ocular mais freqüente foi a hiperfunção de oblíquo superior; nas anisotropias em "V", foi a hiperfunção de oblíquo inferior. |
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