Tempo de reepitelização corneana com a instilação de colírio contendo hialuronato de sódio e carboximetilcelulose
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492013000500008 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar o tempo de reepitelização corneana pós abrasão usando colírios comercialmente disponíveis, um contendo hialuronato de sódio a 0,4%, outro contendo carboximetilcelulose a 1%, e comparar com a reepitelização sem instilação de colírio. MÉTODOS: Foram utilizados 24 coelhos, nos quais foi feita a abrasão mecânica da córnea nos 8 mm centrais. Esses animais foram divididos em três grupos. O primeiro grupo recebeu um colírio disponível comercialmente contendo hialuronato de sódio 0,4%, o segundo recebeu um colírio contendo carboximetilcelulose 1% e o terceiro não recebeu nenhuma droga. A avaliação foi feita a cada 24 horas por meio da análise de fotografias digitais sob luz azul de cobalto e coramento das córneas com fluoresceína a 2%. O estudo das imagens foi feito pelo sistema de análise de imagens do Autocad 2009®. A análise dos dados foi feita comparando o tempo total de reepitelização da córnea e a cada 24 horas entre os três grupos. RESULTADOS: A velocidade de reepitelização do grupo que usou colírio contendo hialuronato de sódio foi em média 90 horas; o grupo que usou carboximetilcelulose apresentou média de 105 horas; e o grupo que não usou nenhum tipo de lubrificante apresentou média de 108 horas para total reepitelização. Houve uma melhor performance na reepitelização após 96 horas nas córneas dos coelhos que usaram os colírios lubrificantes, sendo essa diferença estatisticamente comprovada. CONCLUSÃO: O colírio contendo hialuronato de sódio 0,4% mostrou índice de eficácia maior que aquele contendo carboximetilcelulose 1%, e este maior eficácia que o controle. Os resultados encontrados neste estudo mostram que o uso de lubrificantes no processo de reepitelização são de extrema valia e devem ser usados de rotina na clínica oftalmológica. |
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