A ultra-sonografia diagnóstica (modo B) na avaliação pós-operatória das cirurgias vítreo-retinianas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492003000100007 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar as indicações, técnica e achados da ultra-sonografia (modo B) no acompanhamento pós-operatório de cirurgias vítreo-retinianas. MÉTODOS: Análise retrospectiva de 441 ultra-sonografias de 400 pacientes realizadas no período de 09/01/98 a 15/02/2000. Destas, 55 foram solicitadas para acessar o pós-operatório de cirurgias vítreo-retinianas. Após exclusões, foram estudados 50 ultra-sons, todos realizados pela primeira autora usando o mesmo equipamento. A técnica de exame usada foi de contato em 46 casos, imersão em 3 e ambas em 1 caso. Outras variações técnicas como mudanças de decúbito foram usadas em casos especiais. RESULTADOS: Dos 50 exames de pacientes submetidos à cirurgia vítreo-retiniana, 30 eram homens e 20 mulheres. A idade dos pacientes variou entre 1 e 82 anos, com média de 44,74± 21,09 anos. As cirurgias avaliadas foram 13 retinopexias e 37 vitrectomias via pars plana. O momento de solicitação do exame foi do 1º ao 48º mês após a cirurgia, com média de 6,94±10,19 meses. As principais indicações para o ultra-som foram: fundoscopia inadequada em 16 casos (32%), hemorragia vítrea em 17 (34%) e catarata em 9 (18%). Entre os 50 olhos estudados, 25 apresentavam a retina aplicada (50%) e 24 (48%) apresentavam a retina descolada. Considerando os 37 olhos vitrectomizados, 26 (52%) apresentavam óleo de silicone intra-ocular, 8 (16%) com soro fisiológico/humor aquoso, 1 (2%) com gás (C3F8), 1 (2%) com gás e perfluorocarbono residual, e 1 (2%) com perfluorocarbono líquido. CONCLUSÃO: A ultra-sonografia modo B permite acesso conveniente e não invasivo para avaliação das estruturas intra-oculares em situações de opacidade dos meios no pós-operatório das cirurgias vítreo-retinianas. |
id |
CBO-2_e1db6d3b217ed862cc4dcd1e810932af |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0004-27492003000100007 |
network_acronym_str |
CBO-2 |
network_name_str |
Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A ultra-sonografia diagnóstica (modo B) na avaliação pós-operatória das cirurgias vítreo-retinianasUltra-sonografia/métodosCorpo vítreo/ultra-sonografiaCorpo vítreo/cirurgiaPeríodo pós-operatórioEstudos de avaliaçãoOBJETIVO: Analisar as indicações, técnica e achados da ultra-sonografia (modo B) no acompanhamento pós-operatório de cirurgias vítreo-retinianas. MÉTODOS: Análise retrospectiva de 441 ultra-sonografias de 400 pacientes realizadas no período de 09/01/98 a 15/02/2000. Destas, 55 foram solicitadas para acessar o pós-operatório de cirurgias vítreo-retinianas. Após exclusões, foram estudados 50 ultra-sons, todos realizados pela primeira autora usando o mesmo equipamento. A técnica de exame usada foi de contato em 46 casos, imersão em 3 e ambas em 1 caso. Outras variações técnicas como mudanças de decúbito foram usadas em casos especiais. RESULTADOS: Dos 50 exames de pacientes submetidos à cirurgia vítreo-retiniana, 30 eram homens e 20 mulheres. A idade dos pacientes variou entre 1 e 82 anos, com média de 44,74± 21,09 anos. As cirurgias avaliadas foram 13 retinopexias e 37 vitrectomias via pars plana. O momento de solicitação do exame foi do 1º ao 48º mês após a cirurgia, com média de 6,94±10,19 meses. As principais indicações para o ultra-som foram: fundoscopia inadequada em 16 casos (32%), hemorragia vítrea em 17 (34%) e catarata em 9 (18%). Entre os 50 olhos estudados, 25 apresentavam a retina aplicada (50%) e 24 (48%) apresentavam a retina descolada. Considerando os 37 olhos vitrectomizados, 26 (52%) apresentavam óleo de silicone intra-ocular, 8 (16%) com soro fisiológico/humor aquoso, 1 (2%) com gás (C3F8), 1 (2%) com gás e perfluorocarbono residual, e 1 (2%) com perfluorocarbono líquido. CONCLUSÃO: A ultra-sonografia modo B permite acesso conveniente e não invasivo para avaliação das estruturas intra-oculares em situações de opacidade dos meios no pós-operatório das cirurgias vítreo-retinianas.Conselho Brasileiro de Oftalmologia2003-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492003000100007Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.66 n.1 2003reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)instacron:CBO10.1590/S0004-27492003000100007info:eu-repo/semantics/openAccessCorrêa,Zélia Maria da SilvaMarcon,Ítalo Mundialinopor2003-03-28T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27492003000100007Revistahttp://aboonline.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpaboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br1678-29250004-2749opendoar:2003-03-28T00:00Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A ultra-sonografia diagnóstica (modo B) na avaliação pós-operatória das cirurgias vítreo-retinianas |
title |
A ultra-sonografia diagnóstica (modo B) na avaliação pós-operatória das cirurgias vítreo-retinianas |
spellingShingle |
A ultra-sonografia diagnóstica (modo B) na avaliação pós-operatória das cirurgias vítreo-retinianas Corrêa,Zélia Maria da Silva Ultra-sonografia/métodos Corpo vítreo/ultra-sonografia Corpo vítreo/cirurgia Período pós-operatório Estudos de avaliação |
title_short |
A ultra-sonografia diagnóstica (modo B) na avaliação pós-operatória das cirurgias vítreo-retinianas |
title_full |
A ultra-sonografia diagnóstica (modo B) na avaliação pós-operatória das cirurgias vítreo-retinianas |
title_fullStr |
A ultra-sonografia diagnóstica (modo B) na avaliação pós-operatória das cirurgias vítreo-retinianas |
title_full_unstemmed |
A ultra-sonografia diagnóstica (modo B) na avaliação pós-operatória das cirurgias vítreo-retinianas |
title_sort |
A ultra-sonografia diagnóstica (modo B) na avaliação pós-operatória das cirurgias vítreo-retinianas |
author |
Corrêa,Zélia Maria da Silva |
author_facet |
Corrêa,Zélia Maria da Silva Marcon,Ítalo Mundialino |
author_role |
author |
author2 |
Marcon,Ítalo Mundialino |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Corrêa,Zélia Maria da Silva Marcon,Ítalo Mundialino |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ultra-sonografia/métodos Corpo vítreo/ultra-sonografia Corpo vítreo/cirurgia Período pós-operatório Estudos de avaliação |
topic |
Ultra-sonografia/métodos Corpo vítreo/ultra-sonografia Corpo vítreo/cirurgia Período pós-operatório Estudos de avaliação |
description |
OBJETIVO: Analisar as indicações, técnica e achados da ultra-sonografia (modo B) no acompanhamento pós-operatório de cirurgias vítreo-retinianas. MÉTODOS: Análise retrospectiva de 441 ultra-sonografias de 400 pacientes realizadas no período de 09/01/98 a 15/02/2000. Destas, 55 foram solicitadas para acessar o pós-operatório de cirurgias vítreo-retinianas. Após exclusões, foram estudados 50 ultra-sons, todos realizados pela primeira autora usando o mesmo equipamento. A técnica de exame usada foi de contato em 46 casos, imersão em 3 e ambas em 1 caso. Outras variações técnicas como mudanças de decúbito foram usadas em casos especiais. RESULTADOS: Dos 50 exames de pacientes submetidos à cirurgia vítreo-retiniana, 30 eram homens e 20 mulheres. A idade dos pacientes variou entre 1 e 82 anos, com média de 44,74± 21,09 anos. As cirurgias avaliadas foram 13 retinopexias e 37 vitrectomias via pars plana. O momento de solicitação do exame foi do 1º ao 48º mês após a cirurgia, com média de 6,94±10,19 meses. As principais indicações para o ultra-som foram: fundoscopia inadequada em 16 casos (32%), hemorragia vítrea em 17 (34%) e catarata em 9 (18%). Entre os 50 olhos estudados, 25 apresentavam a retina aplicada (50%) e 24 (48%) apresentavam a retina descolada. Considerando os 37 olhos vitrectomizados, 26 (52%) apresentavam óleo de silicone intra-ocular, 8 (16%) com soro fisiológico/humor aquoso, 1 (2%) com gás (C3F8), 1 (2%) com gás e perfluorocarbono residual, e 1 (2%) com perfluorocarbono líquido. CONCLUSÃO: A ultra-sonografia modo B permite acesso conveniente e não invasivo para avaliação das estruturas intra-oculares em situações de opacidade dos meios no pós-operatório das cirurgias vítreo-retinianas. |
publishDate |
2003 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2003-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492003000100007 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492003000100007 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0004-27492003000100007 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Conselho Brasileiro de Oftalmologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Conselho Brasileiro de Oftalmologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.66 n.1 2003 reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) instacron:CBO |
instname_str |
Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) |
instacron_str |
CBO |
institution |
CBO |
reponame_str |
Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
collection |
Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) |
repository.mail.fl_str_mv |
aboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br |
_version_ |
1754209021233987584 |