Cirurgia monocular para esotropias de grande ângulo: um novo paradigma
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492009000100010 |
Resumo: | OBJETIVO: Demonstrar a viabilidade da cirurgia monocular no tratamento das esotropias de grande ângulo, praticando-se amplos recuos do reto medial (6 a 10 mm) e grandes ressecções do reto lateral (8 a 10 mm). MÉTODOS: Foram operados, com anestesia geral e sem reajustes per ou pósoperatórios, 46 pacientes com esotropias de 50δ ou mais, relativamente comitantes. Os métodos utilizados para refratometria, medida da acuidade visual e do ângulo de desvio, foram os, tradicionalmente, utilizados em estrabologia. No pós-operatório, além das medidas na posição primária do olhar, foi feita uma avaliação da motilidade do olho operado, em adução e em abdução. RESULTADOS: Foram considerados quatro grupos de estudo, correspondendo a quatro períodos de tempo: uma semana, seis meses, dois anos e quatro a sete anos. Os resultados para o ângulo de desvio pós-cirúrgico foram compatíveis com os da literatura em geral e mantiveram-se estáveis ao longo do tempo. A motilidade do olho operado apresentou pequena limitação em adução e nenhuma em abdução, contrariando o encontrado na literatura estrabológica. Comparando os resultados de adultos com os de crianças e de amblíopes com não amblíopes, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre eles. CONCLUSÃO:Em face dos resultados encontrados, entende-se ser possível afirmar que a cirurgia monocular de recuo-ressecção pode ser considerada opção viável para o tratamento das esotropias de grande ângulo, tanto para adultos quanto para crianças, bem como para amblíopes e não amblíopes. |
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