Avaliação da concordância entre ressonância magnética de ultra-sonografia na classificação de fibrose periportal em esquitossomóticos, segundo a classificação de Niamey

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Scortegagna Junior,Eduardo
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Leão,Alberto Ribeiro de Souza, Santos,José Eduardo Mourão, Sales,Danilo Moulin, Shigueoka,David Carlos, Aguiar,Luciane Aparecida Kopke de, Brant,Paulo Eugênio, Colleoni Neto,Ramiro, Borges,Durval Rosa, D'Ippolito,Giuseppe
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Radiologia Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842007000500005
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade da ressonância magnética e a concordância entre a ultra-sonografia e a ressonância magnética na classificação da fibrose periportal em pacientes esquistossomóticos, segundo os critérios qualitativos de Niamey. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado estudo prospectivo e duplo-cego, entre fevereiro de 2005 e junho de 2006, em 20 pacientes (10 homens e 10 mulheres, idades entre 24 e 60 anos, média de 42,75 anos) com diagnóstico de esquistossomose mansônica. As imagens de ultra-sonografia e de ressonância magnética foram avaliadas por dois examinadores experientes de forma independente. Foi medida a concordância interobservador para a ressonância magnética e entre a ressonância magnética e a ultra-sonografia. RESULTADOS: A ressonância magnética apresentou resultados concordantes entre os observadores em 14 pacientes (70%). Quando comparamos a ressonância magnética com a ultra-sonografia, obtivemos concordância em apenas seis pacientes pelo observador 1 (30%) e em oito pacientes pelo observador 2 (40%). CONCLUSÃO: A ressonância magnética tem boa reprodutibilidade na avaliação de fibrose periportal em pacientes com esquistossomose avançada, porém sua concordância com a ultra-sonografia é fraca.
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