Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Feitosa,Iêda Maria Silveira Diógenes
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Feitosa,Helvécio Neves, Carvalho,Francisco Herlânio Costa, Pereira,Silvia Menescal, Medeiros,Francisco das Chagas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Radiologia Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842011000300007
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a eficácia da ultrassonografia transvaginal (USTV) e da histerossonografia (HSG) e compará-las na avaliação de alterações endometriais em portadoras de sangramento uterino anormal. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal com 30 pacientes, idade entre 29 e 71 anos, 21 delas (70%) na pré-menopausa e 9 (30%) na pós-menopausa. Utilizou-se solução salina a 0,9% para contraste na HSG. Foi considerado o achado histeroscópico e/ou histopatológico como método padrão. Utilizou-se o teste de MacNemar para comparação dos testes diagnósticos. RESULTADOS: A histeroscopia diagnosticou 18 casos (60%) de alterações intracavitárias, sendo 10 pólipos (33,3%). A USTV apresentou sensibilidade e especificidade de 83,3% e a HSG mostrou sensibilidade de 94,4% e especificidade de 91,6%. O teste de MacNemar evidenciou sensibilidade (p = 0,500) e especificidade (p = 1,000) semelhantes entre a USTV e a HSG para detecção de alterações endometriais. No diagnóstico de pólipo, a HSG apresentou maior sensibilidade (90,9% × 27,3%; p = 0,016), com especificidade semelhante (89,5% × 94,7%; p = 1,000). CONCLUSÃO: A HSG e a USTV apresentam boas taxas de predição para doenças endometriais em pacientes com sangramento uterino anormal. A HSG apresenta sensibilidade e especificidade semelhantes às da USTV na detecção dessas doenças, porém apresenta sensibilidade maior para pólipos.
id CBR-1_af1b9810e3cd4c113c2ef16d94fe81ee
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-39842011000300007
network_acronym_str CBR-1
network_name_str Radiologia Brasileira (Online)
repository_id_str
spelling Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormalUltrassonografia transvaginalHisterossonografiaHisteroscopiaSangramento uterino anormalOBJETIVO: Avaliar a eficácia da ultrassonografia transvaginal (USTV) e da histerossonografia (HSG) e compará-las na avaliação de alterações endometriais em portadoras de sangramento uterino anormal. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal com 30 pacientes, idade entre 29 e 71 anos, 21 delas (70%) na pré-menopausa e 9 (30%) na pós-menopausa. Utilizou-se solução salina a 0,9% para contraste na HSG. Foi considerado o achado histeroscópico e/ou histopatológico como método padrão. Utilizou-se o teste de MacNemar para comparação dos testes diagnósticos. RESULTADOS: A histeroscopia diagnosticou 18 casos (60%) de alterações intracavitárias, sendo 10 pólipos (33,3%). A USTV apresentou sensibilidade e especificidade de 83,3% e a HSG mostrou sensibilidade de 94,4% e especificidade de 91,6%. O teste de MacNemar evidenciou sensibilidade (p = 0,500) e especificidade (p = 1,000) semelhantes entre a USTV e a HSG para detecção de alterações endometriais. No diagnóstico de pólipo, a HSG apresentou maior sensibilidade (90,9% × 27,3%; p = 0,016), com especificidade semelhante (89,5% × 94,7%; p = 1,000). CONCLUSÃO: A HSG e a USTV apresentam boas taxas de predição para doenças endometriais em pacientes com sangramento uterino anormal. A HSG apresenta sensibilidade e especificidade semelhantes às da USTV na detecção dessas doenças, porém apresenta sensibilidade maior para pólipos.Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem2011-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842011000300007Radiologia Brasileira v.44 n.3 2011reponame:Radiologia Brasileira (Online)instname:Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)instacron:CBR10.1590/S0100-39842011000300007info:eu-repo/semantics/openAccessFeitosa,Iêda Maria Silveira DiógenesFeitosa,Helvécio NevesCarvalho,Francisco Herlânio CostaPereira,Silvia MenescalMedeiros,Francisco das Chagaspor2011-07-11T00:00:00Zoai:scielo:S0100-39842011000300007Revistahttps://www.scielo.br/j/rb/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpradiologiabrasileira@cbr.org.br1678-70990100-3984opendoar:2011-07-11T00:00Radiologia Brasileira (Online) - Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)false
dc.title.none.fl_str_mv Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal
title Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal
spellingShingle Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal
Feitosa,Iêda Maria Silveira Diógenes
Ultrassonografia transvaginal
Histerossonografia
Histeroscopia
Sangramento uterino anormal
title_short Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal
title_full Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal
title_fullStr Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal
title_full_unstemmed Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal
title_sort Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal
author Feitosa,Iêda Maria Silveira Diógenes
author_facet Feitosa,Iêda Maria Silveira Diógenes
Feitosa,Helvécio Neves
Carvalho,Francisco Herlânio Costa
Pereira,Silvia Menescal
Medeiros,Francisco das Chagas
author_role author
author2 Feitosa,Helvécio Neves
Carvalho,Francisco Herlânio Costa
Pereira,Silvia Menescal
Medeiros,Francisco das Chagas
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Feitosa,Iêda Maria Silveira Diógenes
Feitosa,Helvécio Neves
Carvalho,Francisco Herlânio Costa
Pereira,Silvia Menescal
Medeiros,Francisco das Chagas
dc.subject.por.fl_str_mv Ultrassonografia transvaginal
Histerossonografia
Histeroscopia
Sangramento uterino anormal
topic Ultrassonografia transvaginal
Histerossonografia
Histeroscopia
Sangramento uterino anormal
description OBJETIVO: Avaliar a eficácia da ultrassonografia transvaginal (USTV) e da histerossonografia (HSG) e compará-las na avaliação de alterações endometriais em portadoras de sangramento uterino anormal. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal com 30 pacientes, idade entre 29 e 71 anos, 21 delas (70%) na pré-menopausa e 9 (30%) na pós-menopausa. Utilizou-se solução salina a 0,9% para contraste na HSG. Foi considerado o achado histeroscópico e/ou histopatológico como método padrão. Utilizou-se o teste de MacNemar para comparação dos testes diagnósticos. RESULTADOS: A histeroscopia diagnosticou 18 casos (60%) de alterações intracavitárias, sendo 10 pólipos (33,3%). A USTV apresentou sensibilidade e especificidade de 83,3% e a HSG mostrou sensibilidade de 94,4% e especificidade de 91,6%. O teste de MacNemar evidenciou sensibilidade (p = 0,500) e especificidade (p = 1,000) semelhantes entre a USTV e a HSG para detecção de alterações endometriais. No diagnóstico de pólipo, a HSG apresentou maior sensibilidade (90,9% × 27,3%; p = 0,016), com especificidade semelhante (89,5% × 94,7%; p = 1,000). CONCLUSÃO: A HSG e a USTV apresentam boas taxas de predição para doenças endometriais em pacientes com sangramento uterino anormal. A HSG apresenta sensibilidade e especificidade semelhantes às da USTV na detecção dessas doenças, porém apresenta sensibilidade maior para pólipos.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842011000300007
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842011000300007
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-39842011000300007
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
publisher.none.fl_str_mv Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
dc.source.none.fl_str_mv Radiologia Brasileira v.44 n.3 2011
reponame:Radiologia Brasileira (Online)
instname:Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)
instacron:CBR
instname_str Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)
instacron_str CBR
institution CBR
reponame_str Radiologia Brasileira (Online)
collection Radiologia Brasileira (Online)
repository.name.fl_str_mv Radiologia Brasileira (Online) - Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)
repository.mail.fl_str_mv radiologiabrasileira@cbr.org.br
_version_ 1754208937517776896