Diferenciação entre cisto simples e hemangioma hepático utilizando seqüência de ressonância magnética ponderada em T2 com técnica gradiente-eco (B-FFE)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Radiologia Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842008000600003 |
Resumo: | OBJETIVO: Estabelecer o valor das seqüências ponderadas em T2 para diferenciar cistos simples de hemangiomas hepáticos. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, transversal e duplo-cego em 52 pacientes com 91 lesões hepáticas (34 cistos simples e 57 hemangiomas) submetidos a ressonância magnética de abdome. A análise conjunta de todas as seqüências realizadas foi considerada o padrão-ouro. Dois observadores independentes avaliaram, subjetivamente, as seqüências TSE com TE longo e B-FFE, procurando diferenciar cistos de hemangiomas. Foram calculadas a eficácia das seqüências e a concordância interobservador e intra-observador por meio do teste kappa (κ) (p < 0,05*). RESULTADOS: As dimensões dos cistos variaram entre 0,5 e 6,5 cm (média de 1,89 cm) e as dos hemangiomas, entre 0,8 e 11 cm (média de 2,62 cm). A concordância entre a avaliação da seqüência com TE longo e o padrão-ouro foi insignificante (κ: 0,00-0,10). A concordância entre a avaliação da seqüência B-FFE e o padrão-ouro variou de substancial (κ: 0,62-0,71) a quase perfeita (κ: 0,86) para ambos os examinadores. A concordância interobservador e intra-observador para a seqüência B-FFE variou entre substancial (κ: 0,62-0,70) e quase perfeita (κ: 0,85-0,91). CONCLUSÃO: A técnica B-FFE apresenta eficácia e reprodutibilidade elevadas na diferenciação de cistos e hemangiomas. |
id |
CBR-1_b7aa57a82af4dd7562b8ab3d9e0cd41a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-39842008000600003 |
network_acronym_str |
CBR-1 |
network_name_str |
Radiologia Brasileira (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Diferenciação entre cisto simples e hemangioma hepático utilizando seqüência de ressonância magnética ponderada em T2 com técnica gradiente-eco (B-FFE)FígadoCistoHemangiomaImagem por ressonância magnéticaOBJETIVO: Estabelecer o valor das seqüências ponderadas em T2 para diferenciar cistos simples de hemangiomas hepáticos. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, transversal e duplo-cego em 52 pacientes com 91 lesões hepáticas (34 cistos simples e 57 hemangiomas) submetidos a ressonância magnética de abdome. A análise conjunta de todas as seqüências realizadas foi considerada o padrão-ouro. Dois observadores independentes avaliaram, subjetivamente, as seqüências TSE com TE longo e B-FFE, procurando diferenciar cistos de hemangiomas. Foram calculadas a eficácia das seqüências e a concordância interobservador e intra-observador por meio do teste kappa (κ) (p < 0,05*). RESULTADOS: As dimensões dos cistos variaram entre 0,5 e 6,5 cm (média de 1,89 cm) e as dos hemangiomas, entre 0,8 e 11 cm (média de 2,62 cm). A concordância entre a avaliação da seqüência com TE longo e o padrão-ouro foi insignificante (κ: 0,00-0,10). A concordância entre a avaliação da seqüência B-FFE e o padrão-ouro variou de substancial (κ: 0,62-0,71) a quase perfeita (κ: 0,86) para ambos os examinadores. A concordância interobservador e intra-observador para a seqüência B-FFE variou entre substancial (κ: 0,62-0,70) e quase perfeita (κ: 0,85-0,91). CONCLUSÃO: A técnica B-FFE apresenta eficácia e reprodutibilidade elevadas na diferenciação de cistos e hemangiomas.Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem2008-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842008000600003Radiologia Brasileira v.41 n.6 2008reponame:Radiologia Brasileira (Online)instname:Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)instacron:CBR10.1590/S0100-39842008000600003info:eu-repo/semantics/openAccessBurim,Carolina ValentePecci Neto,LuizTorlai,Fabiola GodaTiferes,Dario ArielD'Ippolito,Giuseppepor2009-01-20T00:00:00Zoai:scielo:S0100-39842008000600003Revistahttps://www.scielo.br/j/rb/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpradiologiabrasileira@cbr.org.br1678-70990100-3984opendoar:2009-01-20T00:00Radiologia Brasileira (Online) - Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Diferenciação entre cisto simples e hemangioma hepático utilizando seqüência de ressonância magnética ponderada em T2 com técnica gradiente-eco (B-FFE) |
title |
Diferenciação entre cisto simples e hemangioma hepático utilizando seqüência de ressonância magnética ponderada em T2 com técnica gradiente-eco (B-FFE) |
spellingShingle |
Diferenciação entre cisto simples e hemangioma hepático utilizando seqüência de ressonância magnética ponderada em T2 com técnica gradiente-eco (B-FFE) Burim,Carolina Valente Fígado Cisto Hemangioma Imagem por ressonância magnética |
title_short |
Diferenciação entre cisto simples e hemangioma hepático utilizando seqüência de ressonância magnética ponderada em T2 com técnica gradiente-eco (B-FFE) |
title_full |
Diferenciação entre cisto simples e hemangioma hepático utilizando seqüência de ressonância magnética ponderada em T2 com técnica gradiente-eco (B-FFE) |
title_fullStr |
Diferenciação entre cisto simples e hemangioma hepático utilizando seqüência de ressonância magnética ponderada em T2 com técnica gradiente-eco (B-FFE) |
title_full_unstemmed |
Diferenciação entre cisto simples e hemangioma hepático utilizando seqüência de ressonância magnética ponderada em T2 com técnica gradiente-eco (B-FFE) |
title_sort |
Diferenciação entre cisto simples e hemangioma hepático utilizando seqüência de ressonância magnética ponderada em T2 com técnica gradiente-eco (B-FFE) |
author |
Burim,Carolina Valente |
author_facet |
Burim,Carolina Valente Pecci Neto,Luiz Torlai,Fabiola Goda Tiferes,Dario Ariel D'Ippolito,Giuseppe |
author_role |
author |
author2 |
Pecci Neto,Luiz Torlai,Fabiola Goda Tiferes,Dario Ariel D'Ippolito,Giuseppe |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Burim,Carolina Valente Pecci Neto,Luiz Torlai,Fabiola Goda Tiferes,Dario Ariel D'Ippolito,Giuseppe |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fígado Cisto Hemangioma Imagem por ressonância magnética |
topic |
Fígado Cisto Hemangioma Imagem por ressonância magnética |
description |
OBJETIVO: Estabelecer o valor das seqüências ponderadas em T2 para diferenciar cistos simples de hemangiomas hepáticos. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, transversal e duplo-cego em 52 pacientes com 91 lesões hepáticas (34 cistos simples e 57 hemangiomas) submetidos a ressonância magnética de abdome. A análise conjunta de todas as seqüências realizadas foi considerada o padrão-ouro. Dois observadores independentes avaliaram, subjetivamente, as seqüências TSE com TE longo e B-FFE, procurando diferenciar cistos de hemangiomas. Foram calculadas a eficácia das seqüências e a concordância interobservador e intra-observador por meio do teste kappa (κ) (p < 0,05*). RESULTADOS: As dimensões dos cistos variaram entre 0,5 e 6,5 cm (média de 1,89 cm) e as dos hemangiomas, entre 0,8 e 11 cm (média de 2,62 cm). A concordância entre a avaliação da seqüência com TE longo e o padrão-ouro foi insignificante (κ: 0,00-0,10). A concordância entre a avaliação da seqüência B-FFE e o padrão-ouro variou de substancial (κ: 0,62-0,71) a quase perfeita (κ: 0,86) para ambos os examinadores. A concordância interobservador e intra-observador para a seqüência B-FFE variou entre substancial (κ: 0,62-0,70) e quase perfeita (κ: 0,85-0,91). CONCLUSÃO: A técnica B-FFE apresenta eficácia e reprodutibilidade elevadas na diferenciação de cistos e hemangiomas. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842008000600003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842008000600003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-39842008000600003 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem |
publisher.none.fl_str_mv |
Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem |
dc.source.none.fl_str_mv |
Radiologia Brasileira v.41 n.6 2008 reponame:Radiologia Brasileira (Online) instname:Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) instacron:CBR |
instname_str |
Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) |
instacron_str |
CBR |
institution |
CBR |
reponame_str |
Radiologia Brasileira (Online) |
collection |
Radiologia Brasileira (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Radiologia Brasileira (Online) - Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) |
repository.mail.fl_str_mv |
radiologiabrasileira@cbr.org.br |
_version_ |
1754208936665284609 |