A correlação de métodos dexa e cdexa em absortimetria mineral óssea
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Radiologia Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842007000300010 |
Resumo: | OBJETIVO: Estudar a intercambiabilidade dos resultados de densidade mineral óssea entre máquinas de absortimetria de raios-x em duas energias (DEXA) Hologic® e de absortimetria computadorizada de raios-x convencionais em duas energias (CDEXA) Cromox®. MATERIAIS E MÉTODOS: Para 38 casos de quadril e 31 casos de coluna lombar avaliados em 43 pacientes atendidos em um centro de diagnóstico por imagem, medidas de densidade mineral óssea foram realizadas em ambas as máquinas. A máquina Cromox® foi calibrada usando-se o phantom Cromox® de referência para absortimetria óssea. RESULTADOS: Forte correlação entre os resultados obtidos nas duas máquinas foi encontrada para cada sítio do esqueleto. O coeficiente de correlação linear medido para o colo femoral direito foi r = 0,920, p < 0,0001, e r = 0,923, p < 0,0001 para as vértebras L2-L4 da coluna lombar. Como o resultado expresso em Tscore é importante na prática clínica em densitometria óssea, a diferença média em Tscore entre as máquinas foi calculada, resultando em média aritmética de DTscore = 0,191 para o quadril e média aritmética de DTscore = 0,228 para a coluna. Estado esquelético é estabelecido de acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde como normal, osteopenia ou osteoporose. A concordância de estado esquelético entre as máquinas foi superior a 76% para o quadril e superior a 77% para a coluna, e superior a 96% quando se considerou concordância em ao menos um dos dois sítios. CONCLUSÃO: Os coeficientes de correlação linear obtidos são muito próximos das referências internacionais entre máquinas padrão-ouro, reportados como r > 0,95. Para ambos os sítios, a diferença média aritmética em Tscore entre as máquinas é pequena, menor que a menor variação significativa. |
id |
CBR-1_e2d4209d22141465c6b41b331fd7bf0a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-39842007000300010 |
network_acronym_str |
CBR-1 |
network_name_str |
Radiologia Brasileira (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A correlação de métodos dexa e cdexa em absortimetria mineral ósseaAbsortimetria de raios-x em duas energiasAbsortimetria radiográfica em duas energiasDensitometria por raios-x computadorizadaCorrelaçãoIntercambiabilidadeOBJETIVO: Estudar a intercambiabilidade dos resultados de densidade mineral óssea entre máquinas de absortimetria de raios-x em duas energias (DEXA) Hologic® e de absortimetria computadorizada de raios-x convencionais em duas energias (CDEXA) Cromox®. MATERIAIS E MÉTODOS: Para 38 casos de quadril e 31 casos de coluna lombar avaliados em 43 pacientes atendidos em um centro de diagnóstico por imagem, medidas de densidade mineral óssea foram realizadas em ambas as máquinas. A máquina Cromox® foi calibrada usando-se o phantom Cromox® de referência para absortimetria óssea. RESULTADOS: Forte correlação entre os resultados obtidos nas duas máquinas foi encontrada para cada sítio do esqueleto. O coeficiente de correlação linear medido para o colo femoral direito foi r = 0,920, p < 0,0001, e r = 0,923, p < 0,0001 para as vértebras L2-L4 da coluna lombar. Como o resultado expresso em Tscore é importante na prática clínica em densitometria óssea, a diferença média em Tscore entre as máquinas foi calculada, resultando em média aritmética de DTscore = 0,191 para o quadril e média aritmética de DTscore = 0,228 para a coluna. Estado esquelético é estabelecido de acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde como normal, osteopenia ou osteoporose. A concordância de estado esquelético entre as máquinas foi superior a 76% para o quadril e superior a 77% para a coluna, e superior a 96% quando se considerou concordância em ao menos um dos dois sítios. CONCLUSÃO: Os coeficientes de correlação linear obtidos são muito próximos das referências internacionais entre máquinas padrão-ouro, reportados como r > 0,95. Para ambos os sítios, a diferença média aritmética em Tscore entre as máquinas é pequena, menor que a menor variação significativa.Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem2007-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842007000300010Radiologia Brasileira v.40 n.3 2007reponame:Radiologia Brasileira (Online)instname:Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)instacron:CBR10.1590/S0100-39842007000300010info:eu-repo/semantics/openAccessDefavori,Cláudio GilbertoSarriés,Gabriel Adrianpor2007-07-27T00:00:00Zoai:scielo:S0100-39842007000300010Revistahttps://www.scielo.br/j/rb/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpradiologiabrasileira@cbr.org.br1678-70990100-3984opendoar:2007-07-27T00:00Radiologia Brasileira (Online) - Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A correlação de métodos dexa e cdexa em absortimetria mineral óssea |
title |
A correlação de métodos dexa e cdexa em absortimetria mineral óssea |
spellingShingle |
A correlação de métodos dexa e cdexa em absortimetria mineral óssea Defavori,Cláudio Gilberto Absortimetria de raios-x em duas energias Absortimetria radiográfica em duas energias Densitometria por raios-x computadorizada Correlação Intercambiabilidade |
title_short |
A correlação de métodos dexa e cdexa em absortimetria mineral óssea |
title_full |
A correlação de métodos dexa e cdexa em absortimetria mineral óssea |
title_fullStr |
A correlação de métodos dexa e cdexa em absortimetria mineral óssea |
title_full_unstemmed |
A correlação de métodos dexa e cdexa em absortimetria mineral óssea |
title_sort |
A correlação de métodos dexa e cdexa em absortimetria mineral óssea |
author |
Defavori,Cláudio Gilberto |
author_facet |
Defavori,Cláudio Gilberto Sarriés,Gabriel Adrian |
author_role |
author |
author2 |
Sarriés,Gabriel Adrian |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Defavori,Cláudio Gilberto Sarriés,Gabriel Adrian |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Absortimetria de raios-x em duas energias Absortimetria radiográfica em duas energias Densitometria por raios-x computadorizada Correlação Intercambiabilidade |
topic |
Absortimetria de raios-x em duas energias Absortimetria radiográfica em duas energias Densitometria por raios-x computadorizada Correlação Intercambiabilidade |
description |
OBJETIVO: Estudar a intercambiabilidade dos resultados de densidade mineral óssea entre máquinas de absortimetria de raios-x em duas energias (DEXA) Hologic® e de absortimetria computadorizada de raios-x convencionais em duas energias (CDEXA) Cromox®. MATERIAIS E MÉTODOS: Para 38 casos de quadril e 31 casos de coluna lombar avaliados em 43 pacientes atendidos em um centro de diagnóstico por imagem, medidas de densidade mineral óssea foram realizadas em ambas as máquinas. A máquina Cromox® foi calibrada usando-se o phantom Cromox® de referência para absortimetria óssea. RESULTADOS: Forte correlação entre os resultados obtidos nas duas máquinas foi encontrada para cada sítio do esqueleto. O coeficiente de correlação linear medido para o colo femoral direito foi r = 0,920, p < 0,0001, e r = 0,923, p < 0,0001 para as vértebras L2-L4 da coluna lombar. Como o resultado expresso em Tscore é importante na prática clínica em densitometria óssea, a diferença média em Tscore entre as máquinas foi calculada, resultando em média aritmética de DTscore = 0,191 para o quadril e média aritmética de DTscore = 0,228 para a coluna. Estado esquelético é estabelecido de acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde como normal, osteopenia ou osteoporose. A concordância de estado esquelético entre as máquinas foi superior a 76% para o quadril e superior a 77% para a coluna, e superior a 96% quando se considerou concordância em ao menos um dos dois sítios. CONCLUSÃO: Os coeficientes de correlação linear obtidos são muito próximos das referências internacionais entre máquinas padrão-ouro, reportados como r > 0,95. Para ambos os sítios, a diferença média aritmética em Tscore entre as máquinas é pequena, menor que a menor variação significativa. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842007000300010 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842007000300010 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-39842007000300010 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem |
publisher.none.fl_str_mv |
Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem |
dc.source.none.fl_str_mv |
Radiologia Brasileira v.40 n.3 2007 reponame:Radiologia Brasileira (Online) instname:Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) instacron:CBR |
instname_str |
Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) |
instacron_str |
CBR |
institution |
CBR |
reponame_str |
Radiologia Brasileira (Online) |
collection |
Radiologia Brasileira (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Radiologia Brasileira (Online) - Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) |
repository.mail.fl_str_mv |
radiologiabrasileira@cbr.org.br |
_version_ |
1754208936216494080 |