Aspectos ultrassonográficos e hemodinâmicos da esquistossomose mansônica: avaliação pela ultrassonografia Doppler em áreas endêmicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azeredo,Leticia Martins
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Queiroz,Leonardo Campos de, Marinho,Carolina Coimbra, Espírito Santo,Maria Cristina Carvalho do, Chammas,Maria Cristina, Ruiz-Guevara,Raiza, Prata,Aluizio, Antunes,Carlos Mauricio Figueiredo, Lambertucci,José Roberto, Cerri,Giovanni Guido
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Radiologia Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842010000200004
Resumo: OBJETIVO: Este estudo de campo objetivou identificar as alterações ultrassonográficas e hemodinâmicas indicativas da morbidade da esquistossomose mansônica em áreas endêmicas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram examinados pela ultrassonografia Doppler 554 pacientes esquistossomóticos em três áreas com níveis distintos de endemicidade: baixa endemicidade (n = 109); média endemicidade (n = 255) e alta endemicidade (n = 190). Para o estudo ultrassonográfico foi utilizado o protocolo da Organização Mundial da Saúde (Niamey Working Group, 2000). Pelo Doppler foram avaliados: vasos portais, artérias hepática e esplênica, veias hepáticas e vasos colaterais. RESULTADOS: Houve correlação significativa entre a frequência das alterações ultrassonográficas e o nível de endemicidade das áreas, exceto a hipertrofia do lobo esquerdo. As veias hepáticas apresentaram padrão de fluxo alterado em 23,7% dos casos, alteração esta relacionada à presença e à intensidade de espessamento periportal. A artéria hepática não apresentou alterações nos parâmetros avaliados. Os vasos colaterais foram identificados apenas na área de alta endemicidade. A artéria esplênica apresentou alterações (aumento do calibre, da velocidade e do índice de resistência) mais frequentes na área de alta endemicidade, com diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÃO: A ultrassonografia Doppler mostrou-se ferramenta auxiliar importante no estudo da morbidade relacionada à esquistossomose mansônica, contribuindo para definição mais precisa do perfil da doença nas áreas endêmicas.
id CBR-1_f726af2f181df262878ab8bb5950ec04
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-39842010000200004
network_acronym_str CBR-1
network_name_str Radiologia Brasileira (Online)
repository_id_str
spelling Aspectos ultrassonográficos e hemodinâmicos da esquistossomose mansônica: avaliação pela ultrassonografia Doppler em áreas endêmicasEsquistossomose mansônicaUltrassonografia DopplerOBJETIVO: Este estudo de campo objetivou identificar as alterações ultrassonográficas e hemodinâmicas indicativas da morbidade da esquistossomose mansônica em áreas endêmicas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram examinados pela ultrassonografia Doppler 554 pacientes esquistossomóticos em três áreas com níveis distintos de endemicidade: baixa endemicidade (n = 109); média endemicidade (n = 255) e alta endemicidade (n = 190). Para o estudo ultrassonográfico foi utilizado o protocolo da Organização Mundial da Saúde (Niamey Working Group, 2000). Pelo Doppler foram avaliados: vasos portais, artérias hepática e esplênica, veias hepáticas e vasos colaterais. RESULTADOS: Houve correlação significativa entre a frequência das alterações ultrassonográficas e o nível de endemicidade das áreas, exceto a hipertrofia do lobo esquerdo. As veias hepáticas apresentaram padrão de fluxo alterado em 23,7% dos casos, alteração esta relacionada à presença e à intensidade de espessamento periportal. A artéria hepática não apresentou alterações nos parâmetros avaliados. Os vasos colaterais foram identificados apenas na área de alta endemicidade. A artéria esplênica apresentou alterações (aumento do calibre, da velocidade e do índice de resistência) mais frequentes na área de alta endemicidade, com diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÃO: A ultrassonografia Doppler mostrou-se ferramenta auxiliar importante no estudo da morbidade relacionada à esquistossomose mansônica, contribuindo para definição mais precisa do perfil da doença nas áreas endêmicas.Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem2010-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842010000200004Radiologia Brasileira v.43 n.2 2010reponame:Radiologia Brasileira (Online)instname:Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)instacron:CBR10.1590/S0100-39842010000200004info:eu-repo/semantics/openAccessAzeredo,Leticia MartinsQueiroz,Leonardo Campos deMarinho,Carolina CoimbraEspírito Santo,Maria Cristina Carvalho doChammas,Maria CristinaRuiz-Guevara,RaizaPrata,AluizioAntunes,Carlos Mauricio FigueiredoLambertucci,José RobertoCerri,Giovanni Guidopor2010-05-07T00:00:00Zoai:scielo:S0100-39842010000200004Revistahttps://www.scielo.br/j/rb/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpradiologiabrasileira@cbr.org.br1678-70990100-3984opendoar:2010-05-07T00:00Radiologia Brasileira (Online) - Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)false
dc.title.none.fl_str_mv Aspectos ultrassonográficos e hemodinâmicos da esquistossomose mansônica: avaliação pela ultrassonografia Doppler em áreas endêmicas
title Aspectos ultrassonográficos e hemodinâmicos da esquistossomose mansônica: avaliação pela ultrassonografia Doppler em áreas endêmicas
spellingShingle Aspectos ultrassonográficos e hemodinâmicos da esquistossomose mansônica: avaliação pela ultrassonografia Doppler em áreas endêmicas
Azeredo,Leticia Martins
Esquistossomose mansônica
Ultrassonografia Doppler
title_short Aspectos ultrassonográficos e hemodinâmicos da esquistossomose mansônica: avaliação pela ultrassonografia Doppler em áreas endêmicas
title_full Aspectos ultrassonográficos e hemodinâmicos da esquistossomose mansônica: avaliação pela ultrassonografia Doppler em áreas endêmicas
title_fullStr Aspectos ultrassonográficos e hemodinâmicos da esquistossomose mansônica: avaliação pela ultrassonografia Doppler em áreas endêmicas
title_full_unstemmed Aspectos ultrassonográficos e hemodinâmicos da esquistossomose mansônica: avaliação pela ultrassonografia Doppler em áreas endêmicas
title_sort Aspectos ultrassonográficos e hemodinâmicos da esquistossomose mansônica: avaliação pela ultrassonografia Doppler em áreas endêmicas
author Azeredo,Leticia Martins
author_facet Azeredo,Leticia Martins
Queiroz,Leonardo Campos de
Marinho,Carolina Coimbra
Espírito Santo,Maria Cristina Carvalho do
Chammas,Maria Cristina
Ruiz-Guevara,Raiza
Prata,Aluizio
Antunes,Carlos Mauricio Figueiredo
Lambertucci,José Roberto
Cerri,Giovanni Guido
author_role author
author2 Queiroz,Leonardo Campos de
Marinho,Carolina Coimbra
Espírito Santo,Maria Cristina Carvalho do
Chammas,Maria Cristina
Ruiz-Guevara,Raiza
Prata,Aluizio
Antunes,Carlos Mauricio Figueiredo
Lambertucci,José Roberto
Cerri,Giovanni Guido
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Azeredo,Leticia Martins
Queiroz,Leonardo Campos de
Marinho,Carolina Coimbra
Espírito Santo,Maria Cristina Carvalho do
Chammas,Maria Cristina
Ruiz-Guevara,Raiza
Prata,Aluizio
Antunes,Carlos Mauricio Figueiredo
Lambertucci,José Roberto
Cerri,Giovanni Guido
dc.subject.por.fl_str_mv Esquistossomose mansônica
Ultrassonografia Doppler
topic Esquistossomose mansônica
Ultrassonografia Doppler
description OBJETIVO: Este estudo de campo objetivou identificar as alterações ultrassonográficas e hemodinâmicas indicativas da morbidade da esquistossomose mansônica em áreas endêmicas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram examinados pela ultrassonografia Doppler 554 pacientes esquistossomóticos em três áreas com níveis distintos de endemicidade: baixa endemicidade (n = 109); média endemicidade (n = 255) e alta endemicidade (n = 190). Para o estudo ultrassonográfico foi utilizado o protocolo da Organização Mundial da Saúde (Niamey Working Group, 2000). Pelo Doppler foram avaliados: vasos portais, artérias hepática e esplênica, veias hepáticas e vasos colaterais. RESULTADOS: Houve correlação significativa entre a frequência das alterações ultrassonográficas e o nível de endemicidade das áreas, exceto a hipertrofia do lobo esquerdo. As veias hepáticas apresentaram padrão de fluxo alterado em 23,7% dos casos, alteração esta relacionada à presença e à intensidade de espessamento periportal. A artéria hepática não apresentou alterações nos parâmetros avaliados. Os vasos colaterais foram identificados apenas na área de alta endemicidade. A artéria esplênica apresentou alterações (aumento do calibre, da velocidade e do índice de resistência) mais frequentes na área de alta endemicidade, com diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÃO: A ultrassonografia Doppler mostrou-se ferramenta auxiliar importante no estudo da morbidade relacionada à esquistossomose mansônica, contribuindo para definição mais precisa do perfil da doença nas áreas endêmicas.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842010000200004
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842010000200004
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-39842010000200004
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
publisher.none.fl_str_mv Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
dc.source.none.fl_str_mv Radiologia Brasileira v.43 n.2 2010
reponame:Radiologia Brasileira (Online)
instname:Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)
instacron:CBR
instname_str Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)
instacron_str CBR
institution CBR
reponame_str Radiologia Brasileira (Online)
collection Radiologia Brasileira (Online)
repository.name.fl_str_mv Radiologia Brasileira (Online) - Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)
repository.mail.fl_str_mv radiologiabrasileira@cbr.org.br
_version_ 1754208937093103616