COMPARAÇÃO DO PERFIL ANTROPOMÉTRICO E FUNCIONAL DE ESCALADORES MILITARES E CIVIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Montalvão, Vanessa Conrado
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: César, Eurico Peixoto, Salum, Erik, Dantas, Estélio H.M., dos Santos, Tony Meireles
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Educação Física
Texto Completo: https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/465
Resumo: O aumento da popularidade da escalada em rocha vem fomentando as pesquisas referentes a essa prática esportiva e suas diversas modalidades.No entanto, pouco se sabe sobre as diferenças de perfil morfofisiológico entre escaladores civis e militares.O objetivo desse trabalho foi comparar o perfil antropométrico e funcional de escaladores militares e civis, do sexo masculino, moradores da cidade de São João del Rei – MG. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: escaladores militares (EM) e escaladores civis (EC), todos com experiência mínima de um ano, com freqüência semanal mínima de dois dias e com competência técnica para escalar uma via de IV grau. As medidas morfológicas de estatura (EST) e de massa corporal (MC) foram obtidas através de um estadiômetro e de uma balança digital, seguindo o padrão da International Association for Advancement of the Kineanthropometry (ISAK). A composição corporal e o percentual de gordura (%G) foram obtidos através de um compasso de dobras cutâneas, segundo protocolo de Jackson e Pollock1, além do cálculo de regressão de Siri2. Para aferir a resistência estática (REMS) e a resistência dinâmica (RDMS) de membros superiores, adotou-se o protocolo de Johnson e Nelson3.Empregou-se a estatística descritiva (média e desvio padrão), além da inferencial, através do teste t para amostras independentes, com valor de significância fixado em p < 0,05. Os resultados das variáveis morfofuncionais dos dois grupos foram, respectivamente: MC (67,5 ± 8,8 kg vs. 68,6 ± 10,5 kg); EST (173,9 cm ± 8,1 vs. 176,4 cm ± 4,9);%G (10,6%±3,1 vs. 13,1 % ± 6,0); REMS (42,9 s ± 14,3 vs. 43,7 s ± 9,1) e RDMS (11,6 s ± 4,9 vs. 10,3 s ± 3,5). Não foi encontrada diferença estatística significativa entre os dois grupos, em nenhuma das variáveis pesquisadas. Através dos resultados obtidos, pode-se concluir que a escalada militar e a civil provocam adaptações morfofisiológicas semelhantes em seus praticantes.
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