ATIVIDADE FÍSICA E CONDICIONAMENTO COMO FATOR DE CARDIOPROTEÇÃO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Educação Física |
Texto Completo: | https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/513 |
Resumo: | O envelhecimento progressivo da população e a mudança no perfil de morbi-mortalidade (Brasil, 1998; Brasil, 2003) trouxe consigo uma mudança nas características do adoecimento e morte em suas populações. Surgiu, com destaque, um crescimento epidêmico das doenças cardiovasculares (DCV), principalmente a partir do século XIX. A doença coronariana é a mais comum das doenças cardiovasculares e os fatores de risco para seu aparecimento são numerosos, podendo-se citar os inalteráveis, como hereditariedade, sexo ou idade, e os que são suscetíveis aos tratamentos clínicos ou intervenções no estilo de vida, como hipertensão arterial, tabagismo, hipercolesterolemia e os níveis das frações de colesterol, inatividade física, obesidade e diabetes (Wilmore & Costill, 1994; WHO 2002a; Twisk et al., 2001). Todavia, Laukkanen (2001) afirmou que homens sem condicionamento físico apresentam risco de 3,85 e 3,97 para mortalidade geral e por doenças cardiovasculares, índice dos mais fortes entre os demais fatores estudados, como hipertensão, diabetes e razão cintura-quadril. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão da literatura referente à proteção gerada pela atividade e pelo condicionamento físico em relação às doenças coronarianas, visando a conscientização da população e das autoridades para a importância da aquisição e da manutenção de um estilo de vida ativo e saudável. Para tal, foi realizada uma revisão de literatura em 50 obras publicadas nestas últimas duas décadas, que deixou claro o efeito cardioprotetor da atividade física, embora a intensidade e o volume do treinamento, que parecem estar relacionados a este efeito, não tivessem se apresentado de maneira conclusiva em relação à definição dos limites que devam ser adotados, o que deixa um campo aberto para pesquisas futuras. |
id |
CCFEX-0_24981d062ec161c12a79b9634bcc4399 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br:article/513 |
network_acronym_str |
CCFEX-0 |
network_name_str |
Revista de Educação Física |
repository_id_str |
|
spelling |
ATIVIDADE FÍSICA E CONDICIONAMENTO COMO FATOR DE CARDIOPROTEÇÃOdoença coronarianagasto calóricointensidadefatores de riscoO envelhecimento progressivo da população e a mudança no perfil de morbi-mortalidade (Brasil, 1998; Brasil, 2003) trouxe consigo uma mudança nas características do adoecimento e morte em suas populações. Surgiu, com destaque, um crescimento epidêmico das doenças cardiovasculares (DCV), principalmente a partir do século XIX. A doença coronariana é a mais comum das doenças cardiovasculares e os fatores de risco para seu aparecimento são numerosos, podendo-se citar os inalteráveis, como hereditariedade, sexo ou idade, e os que são suscetíveis aos tratamentos clínicos ou intervenções no estilo de vida, como hipertensão arterial, tabagismo, hipercolesterolemia e os níveis das frações de colesterol, inatividade física, obesidade e diabetes (Wilmore & Costill, 1994; WHO 2002a; Twisk et al., 2001). Todavia, Laukkanen (2001) afirmou que homens sem condicionamento físico apresentam risco de 3,85 e 3,97 para mortalidade geral e por doenças cardiovasculares, índice dos mais fortes entre os demais fatores estudados, como hipertensão, diabetes e razão cintura-quadril. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão da literatura referente à proteção gerada pela atividade e pelo condicionamento físico em relação às doenças coronarianas, visando a conscientização da população e das autoridades para a importância da aquisição e da manutenção de um estilo de vida ativo e saudável. Para tal, foi realizada uma revisão de literatura em 50 obras publicadas nestas últimas duas décadas, que deixou claro o efeito cardioprotetor da atividade física, embora a intensidade e o volume do treinamento, que parecem estar relacionados a este efeito, não tivessem se apresentado de maneira conclusiva em relação à definição dos limites que devam ser adotados, o que deixa um campo aberto para pesquisas futuras.Exército Brasileiro2018-07-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/513Journal of Physical Education; Vol. 72 No. 127 (2003)Revista de Educação Física / Journal of Physical Education; v. 72 n. 127 (2003)2447-89460102-846410.37310/ref.v72i127reponame:Revista de Educação Físicainstname:Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX)instacron:CCFEXporhttps://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/513/563Copyright (c) 2017 REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA / JOURNAL OF PHYSICAL EDUCATIONinfo:eu-repo/semantics/openAccessMartinez, Eduardo CamilloSoeiro, Renato Souza Pinto2020-11-24T16:24:41Zoai:ojs.revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br:article/513Revistahttps://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revistaPUBhttps://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/oai||revistaef.ccfex@gmail.com2447-89460102-8464opendoar:2020-11-24T16:24:41Revista de Educação Física - Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
ATIVIDADE FÍSICA E CONDICIONAMENTO COMO FATOR DE CARDIOPROTEÇÃO |
title |
ATIVIDADE FÍSICA E CONDICIONAMENTO COMO FATOR DE CARDIOPROTEÇÃO |
spellingShingle |
ATIVIDADE FÍSICA E CONDICIONAMENTO COMO FATOR DE CARDIOPROTEÇÃO Martinez, Eduardo Camillo doença coronariana gasto calórico intensidade fatores de risco |
title_short |
ATIVIDADE FÍSICA E CONDICIONAMENTO COMO FATOR DE CARDIOPROTEÇÃO |
title_full |
ATIVIDADE FÍSICA E CONDICIONAMENTO COMO FATOR DE CARDIOPROTEÇÃO |
title_fullStr |
ATIVIDADE FÍSICA E CONDICIONAMENTO COMO FATOR DE CARDIOPROTEÇÃO |
title_full_unstemmed |
ATIVIDADE FÍSICA E CONDICIONAMENTO COMO FATOR DE CARDIOPROTEÇÃO |
title_sort |
ATIVIDADE FÍSICA E CONDICIONAMENTO COMO FATOR DE CARDIOPROTEÇÃO |
author |
Martinez, Eduardo Camillo |
author_facet |
Martinez, Eduardo Camillo Soeiro, Renato Souza Pinto |
author_role |
author |
author2 |
Soeiro, Renato Souza Pinto |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Martinez, Eduardo Camillo Soeiro, Renato Souza Pinto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
doença coronariana gasto calórico intensidade fatores de risco |
topic |
doença coronariana gasto calórico intensidade fatores de risco |
description |
O envelhecimento progressivo da população e a mudança no perfil de morbi-mortalidade (Brasil, 1998; Brasil, 2003) trouxe consigo uma mudança nas características do adoecimento e morte em suas populações. Surgiu, com destaque, um crescimento epidêmico das doenças cardiovasculares (DCV), principalmente a partir do século XIX. A doença coronariana é a mais comum das doenças cardiovasculares e os fatores de risco para seu aparecimento são numerosos, podendo-se citar os inalteráveis, como hereditariedade, sexo ou idade, e os que são suscetíveis aos tratamentos clínicos ou intervenções no estilo de vida, como hipertensão arterial, tabagismo, hipercolesterolemia e os níveis das frações de colesterol, inatividade física, obesidade e diabetes (Wilmore & Costill, 1994; WHO 2002a; Twisk et al., 2001). Todavia, Laukkanen (2001) afirmou que homens sem condicionamento físico apresentam risco de 3,85 e 3,97 para mortalidade geral e por doenças cardiovasculares, índice dos mais fortes entre os demais fatores estudados, como hipertensão, diabetes e razão cintura-quadril. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão da literatura referente à proteção gerada pela atividade e pelo condicionamento físico em relação às doenças coronarianas, visando a conscientização da população e das autoridades para a importância da aquisição e da manutenção de um estilo de vida ativo e saudável. Para tal, foi realizada uma revisão de literatura em 50 obras publicadas nestas últimas duas décadas, que deixou claro o efeito cardioprotetor da atividade física, embora a intensidade e o volume do treinamento, que parecem estar relacionados a este efeito, não tivessem se apresentado de maneira conclusiva em relação à definição dos limites que devam ser adotados, o que deixa um campo aberto para pesquisas futuras. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-07-26 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/513 |
url |
https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/513 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/513/563 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA / JOURNAL OF PHYSICAL EDUCATION info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA / JOURNAL OF PHYSICAL EDUCATION |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Exército Brasileiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Exército Brasileiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Journal of Physical Education; Vol. 72 No. 127 (2003) Revista de Educação Física / Journal of Physical Education; v. 72 n. 127 (2003) 2447-8946 0102-8464 10.37310/ref.v72i127 reponame:Revista de Educação Física instname:Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX) instacron:CCFEX |
instname_str |
Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX) |
instacron_str |
CCFEX |
institution |
CCFEX |
reponame_str |
Revista de Educação Física |
collection |
Revista de Educação Física |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Educação Física - Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaef.ccfex@gmail.com |
_version_ |
1797239797099528192 |