ASPECTOS FISIOLÓGICOS E BIOMECÂNICOS DA PRODUÇÃO DE FORÇA EM REMADORES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baptista, Rafael Reimann
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Educação Física
Texto Completo: https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/393
Resumo: O remo é uma modalidade de resistência, onde os atletas apresentam grandes produções de força e de potênciamuscular. A produção de forçamuscular, por parte dos remadores, é influenciada por aspectos fisiológicos e biomecânicos, como tipos de fibras musculares, grupos musculares acionados, a forma como a força é aplicada, entre outras questões. Poucos estudos têm buscado relacionar as questões biológicas e mecânicas que influenciam a produção de força no remo, bem como a sua repercussão no desempenho dos atletas. O objetivo deste estudo foi analisar a literatura disponível sobre o assunto, com vistas à aplicação destas questões no treinamento dos remadores. Foi feita uma busca na base de dados da National Library of Medicine, a partir do uso das palavras chave Rowing, Physiology, Biomechanics, Force e Kinesiology. Os resultados desta pesquisa mostraram que o número de publicações disponíveis, na íntegra, sobre o tema, é escasso. Os estudos encontrados sugerem que os remadores apresentam estratégias próprias de produção de força e que estas estratégias podem ser representadas, graficamente, através de uma curva de força x tempo, de modo que os remadores podem ser classificados em dois grupos: stroke (pico de força na primeira metade da curva força x tempo) e bow (pico de força na segunda metade da curva força x tempo). Os remadores stroke parecem produzir mais força e velocidade que remadores bow. Este fenômeno pode estar relacionado aos maiores percentuais de fibras do tipo IIb, encontrados nos remadores stroke. As informações compiladas nesta revisão podem ser empregadas no controle de treinamento e na formação das tripulações. Treinadores de remo podem selecionar os seus atletas em função do perfil de produção de força: bow , para treinos e competições mais extensas e/ou barcos menores e mais lentos; e stroke , para treinos e competições mais intensas e/ou barcos maiores e mais velozes.
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