Pesquisa de sangue oculto nas fezes e correlação com alterações nas colonoscopias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Altenburg,Francisco Luis
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Biondo-Simões,Maria de Lourdes Pessole, Santiago,Aline
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Coloproctologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802007000300009
Resumo: INTRODUÇÃO: Diante do número significativo de casos de câncer colo-retal métodos de rastreamento tornam-se necessários. A pesquisa de sangue oculto (PSO) e tida como apropriada para grandes populações consideradas de baixo risco.. OBJETIVO: Determinar a incidência de lesões neoplásicas ou pré-neoplásicas em pacientes com PSO positivos ou negativos, e correlacionar com os achados da colonoscopia. MÉTODOS: 67 pacientes foram submetidos à colonoscopia e PSO. As indicações para os exames foram: dor abdominal, alteração do hábito intestinal, e história familiar de câncer colo-retal. RESULTADOS: 37 pacientes tinham PSO negativa e 30 PSO positiva. Vinte e duas colonoscopias foram normais. As colonoscopias revelaram : pólipos, retocolite ulcerativa, doença diverticular e um tumor. A sensibilidade foi de 46,7%, especificidade de 59,1%, valor preditivo positivo de 70% e negativo de 35,1%. Considerando apenas as lesões malignas ou com potencial , a sensibilidade foi de 76,5%, a especificidade de 66%, o valor preditivo positivo de 43,3% e o negativo de 89,2%. CONCLUSÕES: Há necessidade de rastreamento a partir dos 40 anos. A pesquisa de sangue oculto nas fezes, pelo seu baixo custo e caráter não invasivo, apesar da baixa sensibilidade e especificidade, é um bom método para rastreamento de populações consideradas de baixo risco.
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