Pesquisa de linfonodo-sentinela em pacientes com adenocarcinoma de cólon
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802008000200004 |
Resumo: | O câncer colorretal é responsável por cerca de 8.000 óbitos/ano no Brasil. Acredita-se que haja subestadiamento pós-operatório. O objetivo deste trabalho é pesquisar sobre linfonodo-sentinela em pacientes com adenocarcinoma de cólon. A amostra foi composta de 18 pacientes, todos com diagnóstico de adenocarcinoma de cólon, submetidos à laparotomia com injeção dos marcadores de linfonodos na subserosa peritumoral. RESULTADOS: a identificação intra-operatória de linfonodo-sentinela com os marcadores ocorreu em 16 (88,8%) pacientes. O azul patente identificou linfonodos-sentinela em 72,2% e o fitato marcado com tecnécio em 88,8%. Obtiveram-se linfocintilografias do espécime cirúrgico removido em 15 pacientes. A sensibilidade global do método foi de 66,7% e o falso negativo de 33,3%. Depois do exame histológico com multissecção e imunoistoquímica de 11 pacientes, foi diagnosticada metástase em uma (9%) ocorrência, sendo considerada ultra-estadiamento. CONCLUSÕES: pode-se afirmar que o procedimento é viável; o radiofármaco é mais eficaz; a linfocintilografia da peça cirúrgica é capaz de certificar a presença de captação de radiofármaco pelo linfonodo; a incidência de metástases linfonodais é, proporcionalmente, a mesma nos linfonodos-sentinela e não-sentinela; as técnicas de multissecção e imunoistoquímica contribuem para melhorar a acuidade diagnóstica de metástase linfonodal. |
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