SINDICALISMO DO ABC E A ERA LULA: CONTRADIÇÕES E RESISTÊNCIAS
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
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Resumo: | Resumo O sindicalismo metalúrgico do ABC Paulista criou, a partir do enfrentamento político e das greves durante o período da ditadura militar de 1964, condições para defender suas demandas econômicas na esfera pública, ao mesmo tempo em que se constituiu em uma força política no cenário nacional. A eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República do Brasil, em 2002, e sua permanência no cargo por oito anos (2003-2010), foi a confirmação da força política desse sindicalismo que estabeleceu novos parâmetros e influenciou os rumos da organização dos trabalhadores no país. O artigo busca - a partir de um levantamento de dados estatísticos referentes ao trabalho e ao emprego na região do ABC Paulista - estabelecer uma relação entre o contexto econômico e político do período Lula/Dilma Rousseff e as estratégias sindicais dos metalúrgicos, levando em conta as ligações políticas evidentes com o governo do Partido dos Trabalhadores, principalmente com o presidente operário. A intenção é avaliar, como resultado dessa proximidade, a existência de avanços e/ou recuos nas práticas de luta do sindicato no sentido de obter melhores salários, criar novas oportunidades de emprego, aumentar a atuação junto à sociedade civil e buscar interferir no debate sobre estratégias de desenvolvimento regional. |
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