A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da Comunidade Kalunga de Engenho II (GO)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paré,Marilene Leal
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Oliveira,Luana Paré de, Velloso,Alessandra D'Aqui
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos CEDES
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622007000200007
Resumo: As comunidades quilombolas brasileiras foram reconhecidas pelo governo na publicação do Artigo 68, no ADCT, Constituição de 1988, que, ao garantir-lhes a posse de terra, evocou questões socioeconômicas, espaciais, jurídicas e culturais, trazendo a representatividade dos quilombos à sociedade. Ao observar a escola em São Miguel dos Pretos/Restinga Seca (RS) e Engenho II, território Kalunga/Cavalcante (GO), se quer ver o processo de construção de conhecimento no quilombo. Há diferenças e semelhanças importantes na relação escola-espaço quilombola gaúcho e goiano, e, na análise, considere-se a relação da produção de conhecimento dentro e fora da instituição escolar. Torna-se importante um novo olhar sobre a inserção do povo negro no sistema escolar, seja como receptor do conhecimento institucionalizado, seja como produtor da construção desse conhecimento. A história do negro, colocada à margem do processo histórico do país, reduz a importância do afrodescendente no processo civilizatório brasileiro.
id CEDES-2_8fb611242eed44fea7c01b72885e558a
oai_identifier_str oai:scielo:S0101-32622007000200007
network_acronym_str CEDES-2
network_name_str Cadernos CEDES
repository_id_str
spelling A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da Comunidade Kalunga de Engenho II (GO)QuilombosEducaçãoTerritórioAuto-estimaIdentidadeAs comunidades quilombolas brasileiras foram reconhecidas pelo governo na publicação do Artigo 68, no ADCT, Constituição de 1988, que, ao garantir-lhes a posse de terra, evocou questões socioeconômicas, espaciais, jurídicas e culturais, trazendo a representatividade dos quilombos à sociedade. Ao observar a escola em São Miguel dos Pretos/Restinga Seca (RS) e Engenho II, território Kalunga/Cavalcante (GO), se quer ver o processo de construção de conhecimento no quilombo. Há diferenças e semelhanças importantes na relação escola-espaço quilombola gaúcho e goiano, e, na análise, considere-se a relação da produção de conhecimento dentro e fora da instituição escolar. Torna-se importante um novo olhar sobre a inserção do povo negro no sistema escolar, seja como receptor do conhecimento institucionalizado, seja como produtor da construção desse conhecimento. A história do negro, colocada à margem do processo histórico do país, reduz a importância do afrodescendente no processo civilizatório brasileiro.CEDES - Centro de Estudos Educação e Sociedade2007-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622007000200007Cadernos CEDES v.27 n.72 2007reponame:Cadernos CEDESinstname:Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)instacron:CEDES10.1590/S0101-32622007000200007info:eu-repo/semantics/openAccessParé,Marilene LealOliveira,Luana Paré deVelloso,Alessandra D'Aquipor2008-04-30T00:00:00Zoai:scielo:S0101-32622007000200007Revistahttps://www.scielo.br/j/ccedes/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistas.cedes@linceu.com.br||cedeseditoria@zeppelini.com.br1678-71100101-3262opendoar:2008-04-30T00:00Cadernos CEDES - Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)false
dc.title.none.fl_str_mv A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da Comunidade Kalunga de Engenho II (GO)
title A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da Comunidade Kalunga de Engenho II (GO)
spellingShingle A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da Comunidade Kalunga de Engenho II (GO)
Paré,Marilene Leal
Quilombos
Educação
Território
Auto-estima
Identidade
title_short A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da Comunidade Kalunga de Engenho II (GO)
title_full A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da Comunidade Kalunga de Engenho II (GO)
title_fullStr A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da Comunidade Kalunga de Engenho II (GO)
title_full_unstemmed A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da Comunidade Kalunga de Engenho II (GO)
title_sort A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da Comunidade Kalunga de Engenho II (GO)
author Paré,Marilene Leal
author_facet Paré,Marilene Leal
Oliveira,Luana Paré de
Velloso,Alessandra D'Aqui
author_role author
author2 Oliveira,Luana Paré de
Velloso,Alessandra D'Aqui
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Paré,Marilene Leal
Oliveira,Luana Paré de
Velloso,Alessandra D'Aqui
dc.subject.por.fl_str_mv Quilombos
Educação
Território
Auto-estima
Identidade
topic Quilombos
Educação
Território
Auto-estima
Identidade
description As comunidades quilombolas brasileiras foram reconhecidas pelo governo na publicação do Artigo 68, no ADCT, Constituição de 1988, que, ao garantir-lhes a posse de terra, evocou questões socioeconômicas, espaciais, jurídicas e culturais, trazendo a representatividade dos quilombos à sociedade. Ao observar a escola em São Miguel dos Pretos/Restinga Seca (RS) e Engenho II, território Kalunga/Cavalcante (GO), se quer ver o processo de construção de conhecimento no quilombo. Há diferenças e semelhanças importantes na relação escola-espaço quilombola gaúcho e goiano, e, na análise, considere-se a relação da produção de conhecimento dentro e fora da instituição escolar. Torna-se importante um novo olhar sobre a inserção do povo negro no sistema escolar, seja como receptor do conhecimento institucionalizado, seja como produtor da construção desse conhecimento. A história do negro, colocada à margem do processo histórico do país, reduz a importância do afrodescendente no processo civilizatório brasileiro.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622007000200007
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622007000200007
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0101-32622007000200007
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv CEDES - Centro de Estudos Educação e Sociedade
publisher.none.fl_str_mv CEDES - Centro de Estudos Educação e Sociedade
dc.source.none.fl_str_mv Cadernos CEDES v.27 n.72 2007
reponame:Cadernos CEDES
instname:Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)
instacron:CEDES
instname_str Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)
instacron_str CEDES
institution CEDES
reponame_str Cadernos CEDES
collection Cadernos CEDES
repository.name.fl_str_mv Cadernos CEDES - Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)
repository.mail.fl_str_mv revistas.cedes@linceu.com.br||cedeseditoria@zeppelini.com.br
_version_ 1754122605445513216