Percepção da inteligibilidade e gravidade do desvio fonológico por fonoaudiólogos e leigos
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462017000200233 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: comparar o julgamento perceptual por fonoaudiólogos(as) e leigos(as) quanto à inteligibilidade da fala de crianças com desvio fonológico, e verificar a concordância deste julgamento com a gravidade do desvio fonológico. Métodos: a pesquisa foi composta por duas amostras: julgada e julgadora. A amostra julgada foi constituída por 30 crianças do banco de dados da clínica fonoaudiológica da instituição, com diagnóstico de desvio fonológico, na faixa etária de 4 anos e 1 mês a 7 anos e 11 meses (20 do gênero masculino e 10 do feminino). A amostra julgadora, foi composta por seis leigos, que não possuíam qualquer contato com crianças, sendo três do gênero masculino e três do feminino; e seis fonoaudiólogos, sendo três do gênero masculino e três do feminino. Resultados: o julgamento da inteligibilidade por leigos(as) é mais prejudicado do que a inteligibilidade por fonoaudiólogos(as), pois estes possuem formação técnica para entender a fala do outro, julgando melhor a fala da criança. Leigos e leigas concordam de forma semelhante em relação à gravidade do desvio fonológico, diferentemente do grupo de fonoaudiólogos x fonoaudiólogas, onde as fonoaudiólogas julgam e concordam melhor quanto à inteligibilidade e a gravidade do desvio fonológico. Conclusão: profissionais fonoaudiólogos(as) julgam de forma mais adequada a inteligibilidade da fala de crianças com desvio fonológico; as fonoaudiólogas possuem melhor percepção para julgar a gravidade do desvio quando comparadas aos grupos de leigos e leigas, demonstrando haver necessidade de informações a este último sobre o tema. |
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Percepção da inteligibilidade e gravidade do desvio fonológico por fonoaudiólogos e leigosInteligibilidade da FalaDistúrbio de FalaPercepção da FalaPatologia de Fala e LinguagemCriançaRESUMO Objetivo: comparar o julgamento perceptual por fonoaudiólogos(as) e leigos(as) quanto à inteligibilidade da fala de crianças com desvio fonológico, e verificar a concordância deste julgamento com a gravidade do desvio fonológico. Métodos: a pesquisa foi composta por duas amostras: julgada e julgadora. A amostra julgada foi constituída por 30 crianças do banco de dados da clínica fonoaudiológica da instituição, com diagnóstico de desvio fonológico, na faixa etária de 4 anos e 1 mês a 7 anos e 11 meses (20 do gênero masculino e 10 do feminino). A amostra julgadora, foi composta por seis leigos, que não possuíam qualquer contato com crianças, sendo três do gênero masculino e três do feminino; e seis fonoaudiólogos, sendo três do gênero masculino e três do feminino. Resultados: o julgamento da inteligibilidade por leigos(as) é mais prejudicado do que a inteligibilidade por fonoaudiólogos(as), pois estes possuem formação técnica para entender a fala do outro, julgando melhor a fala da criança. Leigos e leigas concordam de forma semelhante em relação à gravidade do desvio fonológico, diferentemente do grupo de fonoaudiólogos x fonoaudiólogas, onde as fonoaudiólogas julgam e concordam melhor quanto à inteligibilidade e a gravidade do desvio fonológico. Conclusão: profissionais fonoaudiólogos(as) julgam de forma mais adequada a inteligibilidade da fala de crianças com desvio fonológico; as fonoaudiólogas possuem melhor percepção para julgar a gravidade do desvio quando comparadas aos grupos de leigos e leigas, demonstrando haver necessidade de informações a este último sobre o tema.ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial2017-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462017000200233Revista CEFAC v.19 n.2 2017reponame:Revista CEFAC (Online)instname:Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)instacron:CEFAC10.1590/1982-0216201719215916info:eu-repo/semantics/openAccessRosado,Isadora MayerDonicht,GabrieleSimoni,Simone Nicolini dePagliarin,Karina CarlessoKeske-Soares,Marciapor2017-07-04T00:00:00Zoai:scielo:S1516-18462017000200233Revistahttp://www.revistacefac.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacefac@cefac.br1982-02161516-1846opendoar:2017-07-04T00:00Revista CEFAC (Online) - Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)false |
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