Relação entre os achados do teste masking level difference e do reflexo acústico em crianças com transtorno fonológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bartz,Diana Weber
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Laux,Carolina Nunes, Peruch,Cecília Vieira, Ferreira,Maria Inês Dornelles da Costa, Machado,Márcia Salgado, Ribas,Letícia Pacheco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000501499
Resumo: Resumo: OBJETIVO: investigar os achados do teste Masking Level Difference com os resultados do reflexo acústico e a composição do sistema fonológico de crianças com transtorno fonológico, com o propósito de verificar se há associações que possam auxiliar a compreensão do processo de aquisição de linguagem atípica. MÉTODOS: estudo quantitativo, observacional e descritivo, desenvolvido por meio de levantamento secundário de um banco de dados, constituído de avaliações fonoaudiológicas de 110 crianças com transtorno fonológico, com idades entre 5 e 10 anos. Para a composição do corpus deste estudo o requisito utilizado foi a realização da timpanometria, com curva timpanométrica do tipo A (Jerger) e possuir avaliação do Masking Level Difference. RESULTADOS: dos dados de 110 crianças, 57 se enquadraram nestes requisitos, compondo a população deste estudo, sendo 42 do sexo masculino e 15 do sexo feminino. Destas 57 crianças, 23 (40,3%) apresentam resultado do Masking Level Difference normal e 34 (59,7%) apresentam resultado alterado. Não foi encontrada diferença estatística na relação entre o Masking Level Difference com as variáveis idade, sexo, grau de inteligibilidade de fala e o resultado do reflexo acústico contralateral e ipsilateral. Na relação entre a aquisição fonológica dos fonemas em onsetinicial e medial, foi encontrada significância estatística entre a não aquisição dos fonemas /s/ e /ʀ/ em onset inicial e /s/ e /z/ em onset medial com o resultado do teste alterado. CONCLUSÃO: outras habilidades do processamento auditivo, além da interação binaural, devem ser estudadas a fim de identificar a relação deste com o transtorno fonológico.
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