Potencial evocado auditivo de longa latência: diferenças na forma de contagem do estímulo raro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462016000100014 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: identificar se existe diferença nos achados do Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência em relação à latência e amplitude, em diferentes modos de contagem do estimulo raro, sendo contando mentalmente ou marcando no papel (sem memorizar). Métodos: esse estudo teve caráter prospectivo e transversal. A amostra foi composta por conveniência sendo constituída por 49 indivíduos, sendo 29 do gênero feminino e 20 do gênero masculino. Foram realizados os seguintes procedimentos: Inspeção Visual do Meato Acústico Externo, Audiometria Tonal Liminar, Medidas de Imitância Acústica e Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência, o qual foi realizado duas vezes, uma após a outra, com os indivíduos atentando ao estímulo raro, começando sempre contando mentalmente e após marcando em um papel. Resultados: houve diferença estatisticamente significante entre as orelhas para as latências de P1, P2 e amplitude de N1 para o método de marcação no papel, da latência de N1 para o método de contagem mental dos estímulos raros, e da amplitude de P2 em ambos os métodos, porém com todos os valores dentro da faixa de normalidade. Além disso, a diferença estatisticamente significante também foi evidente na comparação entre os gêneros, sendo encontrados valores de latência maiores de P2 e N2 para o gênero masculino em ambos os métodos de contagem dos estímulos raros. A amplitude de P1, P2 e P3 foi menor no gênero masculino nas diferentes formas de contagem, sendo no P2 a diferença apenas no método contando mentalmente. Ao compararmos os métodos, houve diferença estatisticamente significante apenas para a latência de P2, a qual foi maior para o método marcando no papel. Conclusão: não houve diferença para as latências e amplitudes dos potenciais evocados auditivos de longa latência na comparação da contagem do estímulo raro (contando mentalmente e marcando no papel) para quase todos os potenciais, com exceção do potencial P2 em relação à latência e amplitude. |
id |
CEFAC-1_2a358b1334cfc54aa0e6c59ba90dc7d4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1516-18462016000100014 |
network_acronym_str |
CEFAC-1 |
network_name_str |
Revista CEFAC (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Potencial evocado auditivo de longa latência: diferenças na forma de contagem do estímulo raroPotenciais Evocados AuditivosAudiçãoPercepção AuditivaRESUMO Objetivo: identificar se existe diferença nos achados do Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência em relação à latência e amplitude, em diferentes modos de contagem do estimulo raro, sendo contando mentalmente ou marcando no papel (sem memorizar). Métodos: esse estudo teve caráter prospectivo e transversal. A amostra foi composta por conveniência sendo constituída por 49 indivíduos, sendo 29 do gênero feminino e 20 do gênero masculino. Foram realizados os seguintes procedimentos: Inspeção Visual do Meato Acústico Externo, Audiometria Tonal Liminar, Medidas de Imitância Acústica e Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência, o qual foi realizado duas vezes, uma após a outra, com os indivíduos atentando ao estímulo raro, começando sempre contando mentalmente e após marcando em um papel. Resultados: houve diferença estatisticamente significante entre as orelhas para as latências de P1, P2 e amplitude de N1 para o método de marcação no papel, da latência de N1 para o método de contagem mental dos estímulos raros, e da amplitude de P2 em ambos os métodos, porém com todos os valores dentro da faixa de normalidade. Além disso, a diferença estatisticamente significante também foi evidente na comparação entre os gêneros, sendo encontrados valores de latência maiores de P2 e N2 para o gênero masculino em ambos os métodos de contagem dos estímulos raros. A amplitude de P1, P2 e P3 foi menor no gênero masculino nas diferentes formas de contagem, sendo no P2 a diferença apenas no método contando mentalmente. Ao compararmos os métodos, houve diferença estatisticamente significante apenas para a latência de P2, a qual foi maior para o método marcando no papel. Conclusão: não houve diferença para as latências e amplitudes dos potenciais evocados auditivos de longa latência na comparação da contagem do estímulo raro (contando mentalmente e marcando no papel) para quase todos os potenciais, com exceção do potencial P2 em relação à latência e amplitude.ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial2016-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462016000100014Revista CEFAC v.18 n.1 2016reponame:Revista CEFAC (Online)instname:Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)instacron:CEFAC10.1590/1982-021620161816415info:eu-repo/semantics/openAccessBruno,Rubia SoaresOppitz,Sheila JacquesGarcia,Michele VargasBiaggio,Eliara Pinto Vieirapor2016-05-05T00:00:00Zoai:scielo:S1516-18462016000100014Revistahttp://www.revistacefac.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacefac@cefac.br1982-02161516-1846opendoar:2016-05-05T00:00Revista CEFAC (Online) - Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Potencial evocado auditivo de longa latência: diferenças na forma de contagem do estímulo raro |
title |
Potencial evocado auditivo de longa latência: diferenças na forma de contagem do estímulo raro |
spellingShingle |
Potencial evocado auditivo de longa latência: diferenças na forma de contagem do estímulo raro Bruno,Rubia Soares Potenciais Evocados Auditivos Audição Percepção Auditiva |
title_short |
Potencial evocado auditivo de longa latência: diferenças na forma de contagem do estímulo raro |
title_full |
Potencial evocado auditivo de longa latência: diferenças na forma de contagem do estímulo raro |
title_fullStr |
Potencial evocado auditivo de longa latência: diferenças na forma de contagem do estímulo raro |
title_full_unstemmed |
Potencial evocado auditivo de longa latência: diferenças na forma de contagem do estímulo raro |
title_sort |
Potencial evocado auditivo de longa latência: diferenças na forma de contagem do estímulo raro |
author |
Bruno,Rubia Soares |
author_facet |
Bruno,Rubia Soares Oppitz,Sheila Jacques Garcia,Michele Vargas Biaggio,Eliara Pinto Vieira |
author_role |
author |
author2 |
Oppitz,Sheila Jacques Garcia,Michele Vargas Biaggio,Eliara Pinto Vieira |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bruno,Rubia Soares Oppitz,Sheila Jacques Garcia,Michele Vargas Biaggio,Eliara Pinto Vieira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Potenciais Evocados Auditivos Audição Percepção Auditiva |
topic |
Potenciais Evocados Auditivos Audição Percepção Auditiva |
description |
RESUMO Objetivo: identificar se existe diferença nos achados do Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência em relação à latência e amplitude, em diferentes modos de contagem do estimulo raro, sendo contando mentalmente ou marcando no papel (sem memorizar). Métodos: esse estudo teve caráter prospectivo e transversal. A amostra foi composta por conveniência sendo constituída por 49 indivíduos, sendo 29 do gênero feminino e 20 do gênero masculino. Foram realizados os seguintes procedimentos: Inspeção Visual do Meato Acústico Externo, Audiometria Tonal Liminar, Medidas de Imitância Acústica e Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência, o qual foi realizado duas vezes, uma após a outra, com os indivíduos atentando ao estímulo raro, começando sempre contando mentalmente e após marcando em um papel. Resultados: houve diferença estatisticamente significante entre as orelhas para as latências de P1, P2 e amplitude de N1 para o método de marcação no papel, da latência de N1 para o método de contagem mental dos estímulos raros, e da amplitude de P2 em ambos os métodos, porém com todos os valores dentro da faixa de normalidade. Além disso, a diferença estatisticamente significante também foi evidente na comparação entre os gêneros, sendo encontrados valores de latência maiores de P2 e N2 para o gênero masculino em ambos os métodos de contagem dos estímulos raros. A amplitude de P1, P2 e P3 foi menor no gênero masculino nas diferentes formas de contagem, sendo no P2 a diferença apenas no método contando mentalmente. Ao compararmos os métodos, houve diferença estatisticamente significante apenas para a latência de P2, a qual foi maior para o método marcando no papel. Conclusão: não houve diferença para as latências e amplitudes dos potenciais evocados auditivos de longa latência na comparação da contagem do estímulo raro (contando mentalmente e marcando no papel) para quase todos os potenciais, com exceção do potencial P2 em relação à latência e amplitude. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-02-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462016000100014 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462016000100014 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1982-021620161816415 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial |
publisher.none.fl_str_mv |
ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista CEFAC v.18 n.1 2016 reponame:Revista CEFAC (Online) instname:Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC) instacron:CEFAC |
instname_str |
Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC) |
instacron_str |
CEFAC |
institution |
CEFAC |
reponame_str |
Revista CEFAC (Online) |
collection |
Revista CEFAC (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista CEFAC (Online) - Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistacefac@cefac.br |
_version_ |
1754122580544978944 |