Potencial evocado auditivo de longa latência: diferenças na forma de contagem do estímulo raro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bruno,Rubia Soares
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Oppitz,Sheila Jacques, Garcia,Michele Vargas, Biaggio,Eliara Pinto Vieira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462016000100014
Resumo: RESUMO Objetivo: identificar se existe diferença nos achados do Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência em relação à latência e amplitude, em diferentes modos de contagem do estimulo raro, sendo contando mentalmente ou marcando no papel (sem memorizar). Métodos: esse estudo teve caráter prospectivo e transversal. A amostra foi composta por conveniência sendo constituída por 49 indivíduos, sendo 29 do gênero feminino e 20 do gênero masculino. Foram realizados os seguintes procedimentos: Inspeção Visual do Meato Acústico Externo, Audiometria Tonal Liminar, Medidas de Imitância Acústica e Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência, o qual foi realizado duas vezes, uma após a outra, com os indivíduos atentando ao estímulo raro, começando sempre contando mentalmente e após marcando em um papel. Resultados: houve diferença estatisticamente significante entre as orelhas para as latências de P1, P2 e amplitude de N1 para o método de marcação no papel, da latência de N1 para o método de contagem mental dos estímulos raros, e da amplitude de P2 em ambos os métodos, porém com todos os valores dentro da faixa de normalidade. Além disso, a diferença estatisticamente significante também foi evidente na comparação entre os gêneros, sendo encontrados valores de latência maiores de P2 e N2 para o gênero masculino em ambos os métodos de contagem dos estímulos raros. A amplitude de P1, P2 e P3 foi menor no gênero masculino nas diferentes formas de contagem, sendo no P2 a diferença apenas no método contando mentalmente. Ao compararmos os métodos, houve diferença estatisticamente significante apenas para a latência de P2, a qual foi maior para o método marcando no papel. Conclusão: não houve diferença para as latências e amplitudes dos potenciais evocados auditivos de longa latência na comparação da contagem do estímulo raro (contando mentalmente e marcando no papel) para quase todos os potenciais, com exceção do potencial P2 em relação à latência e amplitude.
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