Reconhecimento de fala em escolares de 7 a 10 anos de dois distintos níveis socioeconômico-culturais
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462013000500011 |
Resumo: | OBJETIVO: pesquisar e comparar o reconhecimento de fala em escolares de 7 a 10 anos de diferentes níveis socioeconômico-culturais, por meio de teste que utiliza sentenças como estímulo apresentadas no silêncio e com ruído competitivo. MÉTODO: 51 crianças, de 7 anos a 10 anos e 11 meses, foram avaliadas e divididas em dois grupos de acordo com o nível socioeconômico-cultural. Assim, o Grupo 1 (G1) - nível médio-alto - ficou constituído por 23 crianças e o Grupo 2 (nível médio-baixo) por 28. Procedimentos realizados: anamnese, meatoscopia, obtenção dos limiares auditivos, das medidas de imitância acústica e dos Limiares de Reconhecimento de Sentenças no Silêncio (LRSS) e no Ruído (LRSR), expresso na relação sinal-ruído (S/R). Para a obtenção dos LRSS e LRSR foi utilizado o teste Listas de Sentenças em Português - LSP (Costa, 1998). Os dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: não houve diferença estatisticamente significante entre as orelhas direita e esquerda para as variáveis analisadas em ambos os grupos, dessa forma os resultados foram agrupados e analisados conjuntamente. A média obtida para os LRSS no G1 foi de 9,3 dB NA e no G2 de 10,7 dB NA. A média da relação S/R no G1 foi de -5,9 dB NA e no G2 de -1,7 dB NA. A análise estatística verificou diferença significante entre os grupos apenas para a relação S/R. CONCLUSÕES: quando a tarefa exigiu maiores demandas do processamento auditivo (ruído competitivo), as crianças com nível médio-baixo demonstraram desempenho reduzido, em comparação com crianças de nível médio-alto. |
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