Dose Vocal: uma revisão integrativa da literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Assad,Joana Perpétuo
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Magalhães,Max de Castro, Santos,Juliana Nunes, Gama,Ana Cristina Côrtes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462017000300429
Resumo: RESUMO O objetivo da pesquisa foi realizar uma revisão da literatura referente aos tipos de dose vocal e aos resultados destas medidas em diferentes situações comunicativas. Houve levantamento da literatura nacional e internacional, publicada nos idiomas Inglês, Espanhol ou Português, utilizando-se as bases de dados MEDLINE, LILACS, IBECS e ISI (Web of Science), dos últimos 21 anos, cujos artigos estavam disponíveis na íntegra. Quinze estudos contemplaram os critérios propostos. A maioria dos artigos estudou professores, visto que são mais vulneráveis para a ocorrência de disfonia. Os tipos de dose encontrados foram porcentagem de fonação, dose temporal, dose cíclica, dose de distância, dose de energia radiada e dose de energia dissipada. O aumento da dose vocal está associado ao uso excessivo e prolongado da voz na atividade docente, principalmente entre os professores da educação infantil e os de canto. As altas doses vocais correlacionam-se também à presença de disfonia, ao maior nível de ruído ambiental, à grande variação prosódica na fala e à autopercepção de fadiga vocal. Pacientes com disfonia comportamental (nódulos e pólipos) apresentam maiores doses vocais que pacientes com outros quadros disfônicos. Fatores como repouso de voz e uso do amplificador vocal indicam a diminuição da dose da voz.
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