Autoavaliação vocal e avaliação perceptivo-auditiva da voz em mulheres com doença tireoidiana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,Érika Beatriz de Morais
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Pernambuco,Leandro de Araújo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462014000300967
Resumo: Objetivo comparar a autoavaliação vocal e a avaliação perceptivo-auditiva da voz em mulheres com doença tireoidiana. Métodos o estudo foi realizado com 40 pacientes do sexo feminino, idade média de 49,50±10,40 anos, utilizando a escala analógica-visual (EAV) para realizar a autoavaliação vocal e a análise perceptivo-auditiva pelo fonoaudiólogo. A paciente considerou a emissão habitual do dia a dia na sua autoavaliação e para a análise fonoaudiológica da voz foram gravadas amostras da contagem de 1 a 20. A análise considerou o tamanho total da amostra e também sua categorização grupos de acordo com a presença ou não de queixa e por faixa etária. A análise descritiva das variáveis considerou média, mediana e desvio-padrão. Foram aplicados os testes de Wilcoxon e Mann-Whitney para comparação de médias e o teste de Spearman para testar correlação entre as duas avaliações.O nível de significância foi de 5%. Resultados 19 (47,5%) pacientes relataram queixa de disfonia. A média e desvio-padrão da EAV das pacientes e da EAV do fonoaudiólogo foram 32,58±27,99 e 37,23±15,92, respectivamente, sem diferença estatisticamente significante. Pacientes com queixa vocal apresentaram pior média na autoavaliação quando comparadas às que não tiveram queixa. Não houve diferença estatisticamente significante entre esses grupos em relação à avaliação perceptivo-auditiva. Não foi encontrada correlação estatisticamente significante entre a percepção que a paciente tem sobre sua voz e a avaliação do fonoaudiólogo. Conclusão não houve diferença entre as médias da autoavaliação vocal e da avaliação perceptivo-auditiva; a autoavaliação da voz foi pior em pacientes com queixa vocal; não houve correlação entre as duas avaliações estudadas.
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