Acessibilidade à atenção fonoaudiológica em serviço de média complexidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima,Angela Siqueira
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Feliciano,Katia Virginia de Oliveira, Kovacs,Maria Helena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000200461
Resumo: OBJETIVO:avaliar a acessibilidade ao fonoaudiólogo em serviço de média complexidade do Recife.MÉTODOS:estudo avaliativo com triangulação de fontes de informação, realizado de fevereiro a outubro/2011. Participaram 38 menores de dez anos de idade, o fonoaudiólogo e dois funcionários do Serviço de Arquivo Médico (SAME). Utilizaram-se três questionários (acompanhantes das crianças, profissional e funcionários) elaborados com base no referencial de Donabedian. As crianças foram comparadas segundo cadastramento em Unidade de Saúde da Família, usando qui-quadrado e teste exato de Fisher.RESULTADOS:o profissional atendia três vezes por semana, durante um turno. O SAME entre janeiro e outubro/2011 ofereceu 17 vagas à população do distrito, ocorrendo sistemático rechaço de demanda, conforme profissional e funcionários. Das crianças, 73,7% eram meninos, 73,7% com 5-9 anos, sendo 94,7% diagnosticadas na policlínica. Para primeira consulta, 89,5% vieram encaminhadas por médico; 76,3% com agendamento no SAME, 63,9% chegaram de madrugada para aprazar (mediana do tempo de espera foi de 4h30min); 83,3% marcaram na primeira tentativa, 22,2% encontraram dificuldade e 76,3% esperaram até 15 dias pelo atendimento. Observou-se tendência de maior dificuldade na marcação das cadastradas (p=0,069), provocando mais insatisfação. O fonoaudiólogo aprazava retorno. Para 68,4% acessibilidade geográfica foi satisfatória, existindo maior insatisfação quando cadastradas.CONCLUSÕES:apesar das limitações na oferta de consulta, agendamento e coordenação das ações, a maioria das crianças não encontrou dificuldade para ser atendida por fonoaudiólogo. A disparidade entre condições organizacionais e ausência de maiores obstáculos à entrada sugere que este comportamento não representa o padrão da acessibilidade organizacional no serviço avaliado.
id CEFAC-1_5f020808d14a764b8173c896244d567b
oai_identifier_str oai:scielo:S1516-18462015000200461
network_acronym_str CEFAC-1
network_name_str Revista CEFAC (Online)
repository_id_str
spelling Acessibilidade à atenção fonoaudiológica em serviço de média complexidadeAcesso aos Serviços de SaúdeSistemas de SaúdeComunicaçãoFonoaudiologiaOBJETIVO:avaliar a acessibilidade ao fonoaudiólogo em serviço de média complexidade do Recife.MÉTODOS:estudo avaliativo com triangulação de fontes de informação, realizado de fevereiro a outubro/2011. Participaram 38 menores de dez anos de idade, o fonoaudiólogo e dois funcionários do Serviço de Arquivo Médico (SAME). Utilizaram-se três questionários (acompanhantes das crianças, profissional e funcionários) elaborados com base no referencial de Donabedian. As crianças foram comparadas segundo cadastramento em Unidade de Saúde da Família, usando qui-quadrado e teste exato de Fisher.RESULTADOS:o profissional atendia três vezes por semana, durante um turno. O SAME entre janeiro e outubro/2011 ofereceu 17 vagas à população do distrito, ocorrendo sistemático rechaço de demanda, conforme profissional e funcionários. Das crianças, 73,7% eram meninos, 73,7% com 5-9 anos, sendo 94,7% diagnosticadas na policlínica. Para primeira consulta, 89,5% vieram encaminhadas por médico; 76,3% com agendamento no SAME, 63,9% chegaram de madrugada para aprazar (mediana do tempo de espera foi de 4h30min); 83,3% marcaram na primeira tentativa, 22,2% encontraram dificuldade e 76,3% esperaram até 15 dias pelo atendimento. Observou-se tendência de maior dificuldade na marcação das cadastradas (p=0,069), provocando mais insatisfação. O fonoaudiólogo aprazava retorno. Para 68,4% acessibilidade geográfica foi satisfatória, existindo maior insatisfação quando cadastradas.CONCLUSÕES:apesar das limitações na oferta de consulta, agendamento e coordenação das ações, a maioria das crianças não encontrou dificuldade para ser atendida por fonoaudiólogo. A disparidade entre condições organizacionais e ausência de maiores obstáculos à entrada sugere que este comportamento não representa o padrão da acessibilidade organizacional no serviço avaliado.ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial2015-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000200461Revista CEFAC v.17 n.2 2015reponame:Revista CEFAC (Online)instname:Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)instacron:CEFAC10.1590/1982-021620156114info:eu-repo/semantics/openAccessLima,Angela SiqueiraFeliciano,Katia Virginia de OliveiraKovacs,Maria Helenapor2015-09-15T00:00:00Zoai:scielo:S1516-18462015000200461Revistahttp://www.revistacefac.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacefac@cefac.br1982-02161516-1846opendoar:2015-09-15T00:00Revista CEFAC (Online) - Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)false
dc.title.none.fl_str_mv Acessibilidade à atenção fonoaudiológica em serviço de média complexidade
title Acessibilidade à atenção fonoaudiológica em serviço de média complexidade
spellingShingle Acessibilidade à atenção fonoaudiológica em serviço de média complexidade
Lima,Angela Siqueira
Acesso aos Serviços de Saúde
Sistemas de Saúde
Comunicação
Fonoaudiologia
title_short Acessibilidade à atenção fonoaudiológica em serviço de média complexidade
title_full Acessibilidade à atenção fonoaudiológica em serviço de média complexidade
title_fullStr Acessibilidade à atenção fonoaudiológica em serviço de média complexidade
title_full_unstemmed Acessibilidade à atenção fonoaudiológica em serviço de média complexidade
title_sort Acessibilidade à atenção fonoaudiológica em serviço de média complexidade
author Lima,Angela Siqueira
author_facet Lima,Angela Siqueira
Feliciano,Katia Virginia de Oliveira
Kovacs,Maria Helena
author_role author
author2 Feliciano,Katia Virginia de Oliveira
Kovacs,Maria Helena
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lima,Angela Siqueira
Feliciano,Katia Virginia de Oliveira
Kovacs,Maria Helena
dc.subject.por.fl_str_mv Acesso aos Serviços de Saúde
Sistemas de Saúde
Comunicação
Fonoaudiologia
topic Acesso aos Serviços de Saúde
Sistemas de Saúde
Comunicação
Fonoaudiologia
description OBJETIVO:avaliar a acessibilidade ao fonoaudiólogo em serviço de média complexidade do Recife.MÉTODOS:estudo avaliativo com triangulação de fontes de informação, realizado de fevereiro a outubro/2011. Participaram 38 menores de dez anos de idade, o fonoaudiólogo e dois funcionários do Serviço de Arquivo Médico (SAME). Utilizaram-se três questionários (acompanhantes das crianças, profissional e funcionários) elaborados com base no referencial de Donabedian. As crianças foram comparadas segundo cadastramento em Unidade de Saúde da Família, usando qui-quadrado e teste exato de Fisher.RESULTADOS:o profissional atendia três vezes por semana, durante um turno. O SAME entre janeiro e outubro/2011 ofereceu 17 vagas à população do distrito, ocorrendo sistemático rechaço de demanda, conforme profissional e funcionários. Das crianças, 73,7% eram meninos, 73,7% com 5-9 anos, sendo 94,7% diagnosticadas na policlínica. Para primeira consulta, 89,5% vieram encaminhadas por médico; 76,3% com agendamento no SAME, 63,9% chegaram de madrugada para aprazar (mediana do tempo de espera foi de 4h30min); 83,3% marcaram na primeira tentativa, 22,2% encontraram dificuldade e 76,3% esperaram até 15 dias pelo atendimento. Observou-se tendência de maior dificuldade na marcação das cadastradas (p=0,069), provocando mais insatisfação. O fonoaudiólogo aprazava retorno. Para 68,4% acessibilidade geográfica foi satisfatória, existindo maior insatisfação quando cadastradas.CONCLUSÕES:apesar das limitações na oferta de consulta, agendamento e coordenação das ações, a maioria das crianças não encontrou dificuldade para ser atendida por fonoaudiólogo. A disparidade entre condições organizacionais e ausência de maiores obstáculos à entrada sugere que este comportamento não representa o padrão da acessibilidade organizacional no serviço avaliado.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000200461
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000200461
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1982-021620156114
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial
publisher.none.fl_str_mv ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial
dc.source.none.fl_str_mv Revista CEFAC v.17 n.2 2015
reponame:Revista CEFAC (Online)
instname:Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)
instacron:CEFAC
instname_str Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)
instacron_str CEFAC
institution CEFAC
reponame_str Revista CEFAC (Online)
collection Revista CEFAC (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista CEFAC (Online) - Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)
repository.mail.fl_str_mv ||revistacefac@cefac.br
_version_ 1754122579718701056