Diferentes modelos de terapia fonoaudiológica nos casos de simplificação do onset complexo com alongamento compensatório
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462011000100008 |
Resumo: | OBJETIVO:verificar a abordagem terapêutica mais eficaz às crianças com desvio fonológico que realizam a estratégia de alongamento compensatório (EAC) nos casos de C¹C²V → C¹V. MÉTODOS: foram selecionados quatro sujeitos que empregavam a EAC na simplificação do OC e possuíam em seu inventário fonético os segmentos [] e [l]. Do total de sujeitos, dois foram submetidos à terapia fonológica (TF), baseada no modelo de Pares Mínimos, e dois à terapia fonética/articulatória (TA), enfatizando-se a co-articulação do som, o uso de pistas visuais, táteis/cinestésicas e auditivas, bem como o treino articulatório. As crianças receberam dois atendimentos semanais até a aquisição de CCV (80% de acertos da estrutura na fala espontânea). Para a verificação da diferença no tempo de terapia fonética e fonológica, aplicou-se o Teste t para amostras independentes com nível de significância de 5%. Os progressos terapêuticos dos sujeitos foram analisados de forma qualitativa. RESULTADOS: na comparação dos resultados entre a média de sessões obtida com cada modelo terapêutico, percebe-se que as crianças que receberam TA precisaram de metade do tempo do que os sujeitos submetidos à TF, apesar desse resultado não ser estatisticamente significante (p=0,40). é relevante frisar, na prática clínica, a diferença no tempo de tratamento. CONCLUSÃO: as crianças que empregam a EAC apresentaram melhores resultados quando submetidas à terapia que promoveu implementação fonética e não a organização fonológica, visto que os pacientes expostos à TA obtiveram progressos mais rápidos quando comparados ao modelo fonológico. |
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