Prevalência dos fatores instrínsecos e extrínsecos do processo de aprendizagem em crianças com epilepsia
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462014000200472 |
Resumo: | Objetivo levantar a prevalência dos fatores intrínsecos e extrínsecos que podem interferir no processo de aprendizagem em crianças com epilepsia. Métodos este estudo descritivo foi realizado no Ambulatório de Neurologia Infantil do Hospital de Pediatria Professor Heriberto Bezerra (HOSPED) da UFRN. A obtenção dos dados ocorreu durante setembro/2009 a março/2010 por meio da aplicação de um questionário com pais e cuidadores de crianças com epilepsia. A amostra foi constituída por 41 crianças, seguindo os seguintes critérios de inclusão: a) pais ou cuidadores de crianças com diagnóstico inequívoco de epilepsia atendidas no ambulatório do HOSPED; b) crianças com idades entre 3 e 12 anos; e c) pais ou responsáveis assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados 61% das crianças apresentaram diagnóstico de epilepsia pura. 59% tiveram sua primeira crise antes dos 03 anos de idade. 34% apresentavam crises do tipo generalizada. 51% apresentavam crises no período da pesquisa. 98% estavam em tratamento medicamentoso para controle das crises, sendo 55% monoterapia e 45% politerapia. 76% estavam inseridas na escola, sendo 50% em escolas públicas. 66% nunca repetiram o ano. 49% das crianças tiveram assiduidade escolar prejudicada em virtude das crises. 64% nunca foram excluídas da escola pelos professores devido a epilepsia e 85% dos pais afirmaram superproteger os filhos. Conclusão o estudo concluiu que, além da epilepsia, as crianças com essa patologia são também expostas a outros fatores, decorrentes da doença, que podem influenciar negativamente no processo de aprendizagem dessas crianças. |
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