Programa de triagem auditiva seletiva em crianças de risco em um serviço de saúde auditiva de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Scaziotta,Monica de Almeida Cardillo-Martins
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Andrade,Isabela Freixo Côrtes de, Lewis,Dóris Ruthi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462012000200006
Resumo: OBJETIVO: descrever a população de neonatos encaminhada para um programa de triagem auditiva seletiva, caracterizando e comparando o grupo de lactentes que compareceram à triagem (grupo I) com o grupo de lactentes que não compareceu (grupo II). MÉTODO: a amostra foi constituída por 55 lactentes, provenientes de uma maternidade de São Paulo. A metodologia incluiu a análise de prontuários e entrevistas com as mães. Foram variáveis do estudo: idade da alta hospitalar, resultado da triagem auditiva, resultado do diagnóstico, o tempo entre a alta hospitalar e a triagem, o tempo entre a alta hospitalar e o diagnóstico e, por fim, o tempo entre triagem e diagnóstico. Além destes aspectos, as características socioeconômicas e culturais dos grupos e os indicadores de risco foram analisados. RESULTADOS: foram encaminhados 55 lactentes e o comparecimento à triagem auditiva foi de 76% (42). A média de idade da alta hospitalar foi de 38 dias, da triagem auditiva foi de 42 dias e do diagnóstico foi de 95,1 dias. A média do tempo entre a alta e a triagem foi de 13 dias e da alta e diagnóstico de 40,8 dias. O grupo que compareceu à triagem apresentou peso menor, maior período de internação na UTI, maior número de indicadores de risco, maior renda familiar por pessoa e maior número de consultas pré-natal em comparação aos que não compareceram. CONCLUSÕES: as crianças que mostraram maior adesão à realização da triagem auditiva neonatal seletiva foram aquelas cujas mães compareceram a um maior número de consultas no pré-natal, as que apresentaram maior ocorrência de indicadores de risco, maior tempo de internação e quando as informações na maternidade mostraram-se mais efetivas.
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