Comportamento comunicativo de indivíduos com diagnóstico de esquizofrenia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Ariana Elite dos
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Pedrão,Luiz Jorge, Zamberlan-Amorim,Nelma Ellen, Carvalho,Ana Maria Pimenta, Bárbaro,Alessandra Marino
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462014000401283
Resumo: Objetivo descrever o comportamento comunicativo de indivíduos com diagnóstico de esquizofrenia em processo de reabilitação psicossocial. Métodos estudo descritivo-exploratório, com amostra por conveniência de recorte transversal. Participaram 50 indivíduos com diagnóstico de esquizofrenia, de ambos os sexos, com faixa etária entre 19 e 75 anos, usuários de um Núcleo de Saúde Mental de uma cidade do interior do estado de São Paulo, Brasil. Foi realizado levantamento nos prontuários para obter dados pessoais e o subtipo da esquizofrenia. Para avaliar o comportamento comunicativo utilizou-se a Bateria Montreal de Avaliação da Comunicação (Bateria MAC), constituída por 14 tarefas que avaliam os aspectos discursivo, pragmático inferencial, léxico-semântico e prosódico da linguagem. Resultados os indivíduos, em sua maioria, eram do sexo masculino, com baixa escolaridade, praticantes do catolicismo e com esquizofrenia do subtipo paranoide. A avaliação pela Bateria MAC apontou alterações em todas as tarefas avaliadas e a maioria dos participantes respondeu que é consciente da dificuldade comunicativa. As maiores alterações ocorreram nas tarefas de evocação lexical com critério semântico, atos de fala indiretos, discurso conversacional e discurso narrativo, e, as menores alterações, ocorreram nos componentes prosódicos no nível de compreensão, destacando-se que, o nível da produção nos aspectos linguísticos e emocionais da prosódia, também apresentou alteração considerável. Conclusão todas as tarefas avaliadas apresentaram alterações. Os aspectos mais prejudicados foram o discurso e a pragmática, que não devem ser relacionados somente aos aspectos linguísticos, mas também às características de alteração do pensamento e da cognição, ao embotamento afetivo e questões sociais desse transtorno.
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