Aspectos psicossociais associados à paralisia facial periférica na fase sequelar: estudo de caso clínico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Mabile Francine Ferreira
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Guedes,Zelita Caldeira Ferreira, Cunha,Maria Claudia
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462013000400033
Resumo: Este estudo tem como tema descrever e analisar o processo terapêutico fonoaudiológico de uma paciente na fase sequelar da paralisia facial periférica, com ênfase nos aspectos psicossociais implicados no processo terapêutico. É um estudo do caso clínico de sujeito do sexo feminino, 52 anos, na fase sequelar da paralisia facial periférica, atendida no período de março a julho de 2010. O material clínico foi registrado sistematicamente por escrito, e as expressões faciais foram fotografadas regularmente durante o processo terapêutico. Os dados foram analisados na perspectiva biopsicossocial. O quadro de paralisia facial periférica ocorreu há 18 anos na hemiface esquerda, com etiologia desconhecida. No período que iniciou a terapia fonoaudiológica, o sujeito apresentava sincinesias e contraturas musculares significantes que configuravam as sequelas. É possível afirmar que, mesmo passados quase 20 anos após o quadro de paralisia facial periférica, a paciente referia com detalhes o sofrimento psíquico e as limitações sociais que as sequelas impunham a sua rotina. Queixava-se: da impossibilidade de manifestar suas emoções pela face em situações de comunicação. A escuta terapêutica dos conteúdos psíquicos levou a paciente a lidar com esses conflitos e, nessa medida, buscar alternativas tanto funcionais quanto subjetivas para expressar-se em termos verbais e não verbais com maior segurança e menor angústia. A abordagem terapêutica, que valorizou aspectos subjetivos da paciente, favoreceu a efetividade do método fonoaudiológico no caso estudado. O referencial teórico utilizado forneceu subsídios fundamentais para intermediar as intervenções técnicas.
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