A afecção vestibular infantil: estudo da orientação espacial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462007000400013 |
Resumo: | OBJETIVO: verificar como é a percepção do espaço na criança com vertigem periférica. MÉTODOS: estudo prospectivo de 18 crianças, com faixa etária de três a 15 anos, sob acompanhamento no Ambulatório de Otorrinolaringologia / Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A percepção espacial foi avaliada por meio de atividade livre (desenho livre) e dirigida (blocos lógicos e teste de Frostig). Das 18 crianças avaliadas, nove constituíram o grupo estudo (diagnóstico de vestibulopatia e queixa de tontura) e nove constituíram o grupo controle (sem história de vestibulopatia e sem queixa de tontura). Foram excluídas crianças que apresentassem comprometimento de Sistema Nervoso Central que interferisse na interpretação da avaliação. Os resultados obtidos foram comparados entre o grupo estudo e controle qualitativamente. RESULTADOS: em relação ao desenho livre, 77,78% das crianças do grupo controle e 55,55% do grupo estudo utilizaram o papel inteiro. Quanto à proporção dos objetos, 100% das crianças do grupo controle e apenas 48,86% das crianças do grupo estudo desenharam com proporção adequada. Nos blocos lógicos, houve maior dificuldade do grupo estudo. No teste de Frostig, foi observada diferença significativa do ponto de vista clínico entre os grupos quanto ao Quociente Perceptual. CONCLUSÃO: as crianças com vestibulopatia, ao desenhar, aproveitaram o papel de forma menos homogênea, com maior dificuldade para desenhar figuras humanas e proporção inadequada entre os objetos. Desta forma, é importante que seja realizado o diagnóstico de vestibulopatia precocemente, para que o tratamento/reabilitação seja iniciado e sintomas, como a desorientação espacial, não influenciem na aprendizagem da criança. |
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